27 de dez. de 2007

Adeus, Ano Velho

Eu não queria fazer um post triste de final de ano. Queria mesmo falar do melhor canal ever que eu descobri na Net, falar de como eu acho um absurdo depois de anos ela ainda fuçar no meu orkut (move on, girl!), queria fazer um top 5 dos presentes mais legais e surpreendentes que eu já ganhei na minha vida e de como estou ansiosa pra que os meus planos pra 2008 dêem certo, mas esses posts ficam pra depois..

O ano velho não foi lá essas coisas. Teve o fim do estágio, a falta de emprego, e só isso já é uma grande parte ruim, porém, foi a única. Eu acabei a faculdade, passei com notas boas e continuei sem provas substitutivas e DPs. Meu namoro continua uma maravilha, os amigos estão sempre por perto e quanto à família, posso dizer que nesse ano foi feita a justiça. Pode até parecer que não, mas 2008 promete.

Então não vou ficar me lamentando. 2007 é um ano ímpar, se é impar, não é bom. Acho que talvez este ano tenha deixado bem claro quem é que vai ter que fazer alguma coisa pra se dar bem, em volta de quem o mundo não gira e que não pegar metrô engorda. Então eu estou preparadíssima, e que venha 2008.

16 de dez. de 2007

Sorte, sorte na vida

Ela estava começando a carreira de modelo. Era vistosa, bonita, tinha cabelos encaracolados. O book já estava até pronto. Não ia à escola já fazia uma semana e uma mentirosa disse que tinha a visto jogando vôlei na rua, enquanto curava da catapora. A professora de matemática entrou na sala naquela tarde de outubro da quarta série e nos contou a notícia. Thaísa tinha sofrido um acidente e os médicos estava fazendo tudo que podiam, mas talvez, ela voltaria pra sala de aula sem um pedacinho da perna. Mas que apesar de tudo, tínhamos que ficar feliz e dar força pra ela, pois ela ia precisar de muita.

No dia do amigo secreto, último dia de aula, ela nos fez uma visita. Não teve jeito e ela perdeu realmente uma perna um pouco acima do joelho. Naquele dia, ela não nos deixou tirar fotos, e ela contava a triste história do feriado prolongado e de como ela pediu aos médicos que tirassem a sua vida, mas não a sua perna.

Naquelas férias, fomos visitar a Thaísa. Ela estava fazendo as provas oficiais em casa já que tinha perdido todas. Seus pais estavam se separando e além de tudo, estavam de mudança. Ela colocou essa música que está no título do post e disse que era uma das preferidas dela. Acho que talvez por isso tenha marcado tanto pra mim, não só a música mas toda essa história.

O ano recomeçou, ela apareceu de prótese e de muleta. Andava devagar, fazia curso de pintura e não perdia os passeios da escola, ainda que fosse de calça jeans e brincasse com a gente na balança, resistindo o dia de sol na piscina. Sei que hoje ela já até tem um filho e que apesar de tudo, está muito bem, porque independente de qualquer coisa, a vida tem que continuar.

Às vezes eu acho que a vontade de ficar no sofá é maior, ou que choramingar em ouvido alheio é mais fácil. Mas a realidade é que ninguém supera nada sem tentar reverter a situação, por mais difícil que seja. Outras vezes eu acho que o que falta é sorte. Que o esforço é suficiente, mas que talvez não esteja dando certo por falta de sorte. E lembro que a gente é bem recompensado quando realmente quer alguma coisa, mas não basta querer. Tem que tentar, lutar, dar olé, rezar, fazer macumba, jogar pro universo, dar o máximo, pra aí sim conseguir. Sem se importar com a dificuldade, foco no resultado!

9 de dez. de 2007

Assunto particular

Já que ninguém além da Amanda lê isso aqui, acho que posso desabafar um pouco.

Meu avô era uma pessoa divertida. Minha avó estava muito mal quando ele se foi, muito bem e do nada. Foi um verdadeiro choque imaginar o que acontecia por trás daquele aparência que ele mostrava pra gente. Ele ia trabalhar na alfaiataria, cuidava da minha avó e passeava no shopping nos finais de semana. Qual era o motivo de tanto estresse?

Assim que minha avó veio morar aqui em casa, logos vimos. Pra começar com a comida, ela não come de jeito nenhum arroz esquentado. Comida fresca no almoço, comida fresca na janta. Ela não ficava sozinha um minuto porque tinha medo e tivemos que colocar uma cama de solteiro encostada com a cama de casal dos meus pais.

Tenho dois tios, com os quais sempre passamos o Natal. A esposa de um deles disse que só reclamaria caso a minha vó quisesse ficar com ela, que como queria ficar com meus pais, por ela tudo bem. A outra disse que se não fosse pra ficar aqui, que mandasse ela pra um asilo, pois com ela não ia ficar. E assim se passaram dois anos.

Meus tios e meus pais revezavam nos finais de semana, pois minha vó não quer sair de casa e nem ir pra casa de praia. Meus pais queria unir a família, mas meus tios não queriam vir até aqui. Ligam de vez em quando e tudo bem. Meus pais ouviram da minha tia essa semana que há 30 anos ela é obrigada a passar o Natal com a gente sem querer, e que esse ano ela ia finalmente se livrar.

Que idiotice a minha de achar que o Natal era feliz e alegremente comemorado por meus tios. Esse ano passaremos sozinhos. Um outro tio vai passar com a gente, irmão da minha mãe, o que é ótimo, pois queremos estar com eles de coração, tem criança e acho que eles também querem estar com a gente. Mas é tão triste pensar que essa vida inteira foi uma enganação.

Dois anos depois, minha mãe disse pro meu pai resolver a situação. Ou a mãe dele ou ela. Finalmente uma solução sensata, agora minha vó passará um mês na casa de cada filho. Que triste a mentalidade deles de a rejeitarem tanto. Ela deu uma casa pra cada filho, grandes e deliciosos almoços e olha só o que recebeu de volta (não do meu pai!).

Este Natal, meu pedido pro Papai Noel vai ser especial. Quero pedir pra eu tenha sorte com a família do meu namorado, pois eu não tenho irmãos. Quero união na minha família, e não quero jamais um futuro cheio de obrigações. Quero também, quando eu estiver velhinha, ser mais flexível e não fazer muitas exigências. Quero ser agradável para que eu não veja isso que vejo hoje e quero que independente de como eu for, meus filhos queiram ficar comigo. Nada mais triste do que ser deixado de lado.

2 de dez. de 2007

Segundaaaa!

Meu time do coração pode até não ganhar.

Mas nada me deixa tão feliz quanto ver o Corinthians perder.

Isso era o que eu pensava antes de hoje, depois de ver ele nem perder, empatar, e ainda sim ser rebaixado.

Ai ai, que gostoso...

29 de nov. de 2007

Eu tive um sonho...

...muito estranho esta noite.

Estava eu subindo em um trepa-trepa todo colorido (trepa-trepa, não era gaiola, porque não tinha o formato da gaiola), quando avistei duas pessoas um pouco mais acima. Sim, era um trepa-trepa gigante.

Eu mal conseguia enxergar, porque estávamos em uma espécie de campo e os holofotes me segavam. Era noite e não havia platéia, pelo menos não que eu pudesse ver (devia ser culpa dos holofotes).

Quando eu alcancei os dois homens, eles eram jogadores de baseball. Estavam de uniforme e um deles tinha uma história muito triste. Ele não me contou, mas sabe como é, em sonho a gente sabe.

"Em um passado não muito distante, o homen negro de bigodinho havia perdido o filho. Ele também era jogador de baseball e suas últimas palavras para o filho foram que eles se encontrariam novamente em qualquer hora, qualquer lugar, de alguma maneira."

Eu então, enquanto observava os homens moribundos, resolvi que podia ganhar a corrida no trepa-trepa e acelerei. Fui pra frente trepada na ferragem colorida quando fiquei com um dos ferros presos na parte interna dos joelhos e comecei a rodar. Vi então que minha cabeça bateria no ferro de baixo e isso não seria legal.

Nesse momento, então eu estava com joelhos presos e o corpo caindo, a alma do filho morto do jogador de baseball começou a cair na minha direção. Uma voz do além (acho que era deus, ou o lombardi) disse: "Anywhere, anytime, somehow". Acho que a alma do menino tá em mim. E eu acho que eu morri com a cabeçada no trepa-trepa.

28 de nov. de 2007

Vale por um bifinho

De criança aqui em casa, só tem a minha avó, mas tenho que confessar que eu sou a dona de todas as guloseimas dentro dos armários e geladeira. Já sou bem grandinha, acho que o T-nutri não vai mais influenciar no meu crescimento. Todas aquelas vitaminas escritas em colorido pra amenizar as coisas ruins dentro dos potinhos também não fazem muita diferença. A informação da ausência de gordura trans (ninguém sabe o que é, mas está na moda), é até que um pouco confortante.

Toddynho é uma das maravilhas do mundo, não imagino minha vida sem. Mata minha fome no meio da madrugada e engana minha mãe quando está perto da hora do almoço (Mas mãe, é só um Toddynho...). Eu tomo tanto Toddynho que cheguei até a tomar aqueles com T-nutri barato que deixava a deliciosidade com gosto de azedo. Meu pai vai até no mercado no meio do mês pra comprar especial mente Toddynho e Yakult.

Yakult. Esse chega a ser um problema aqui em casa. A Taís acha que pode tomar 2 em quinze minutos só porque sempre tem. Eu gosto muito, mas também tomo porque os lactobacilos vivos regulam muito bem meu instestino preguiçoso.

O Danoninho ficou mesmo só pro título do post, porque eu nunca fui muuuito chegada e quando meus pais compravam, sempre vencia na geladeira. Até que eu descobri aquele danone (do gênio) que você vira bolinhas coloridas no danone. E fica tããão gostoso! Agora esse também não falta mais na geladeira.

Salgadinho Elma Chips! Hmmm... bommm. Eu gosto mesmo daqueles sortidos, que vem cinco salgadinhos pequenos dentro de um pacotão. Ultimamente não, mas lembro que quando eu era pequena sempre vinha uns brindes também. Meus preferidos são fandangos, doritos, cebola, cheetos, hehehe, acho que todos!

Pra bolacha eu sou muito chata! Minhas preferidas são Passatempo sem recheio e Trakinas ++ de chocolate. Não pode faltar.

Às vezes, meu pai ainda chega com uma surpresa, um Kinder Ovo! Hmmmm.....

27 de nov. de 2007

Putaquelpariu, e agora?

Eu jurei pra mim mesma que não faria drama quando acabasse finalmente a faculdade. Estava firme na decisão, afinal, já tenho planos pro ano que vem e minha vida além emprego vai muito bem, obrigada. Me falaram que quando a gente termina a faculdade, bate um desespero pois parece que nesses quatro anos, nada entrou efetivamente na cabeça.

Hoje fiz minha última prova. Já saíram minhas notas e eu já passei de ano. Estou desesperada. O governos deveria nos dar empregos por bom comportamento, sabe? Tipo, parabéns, mocinha, você não ficou de sub, não pegou DP, não faltou muito, tirou boas notas, toma aqui um emprego, pega, é só puxar o laço vermelho.

Pra ajudar, além da falta de emprego, eu não sei nada. Tenho uns flashs de umas aulas de micro e da Maria da Graça, acho que o assunto era Cladística, mas efetivamente, não sei nada. Não me vem nada de especial na cabeça que seja merecedor do título de bacharel em Biologia.

Calma, Cindy, calma. E pessoas, eu não estou reclamando, sabe?! Eu tenho plena consciência que reclamação afasta pessoas. Acho que todos passam por isso. Ao mesmo tempo que a gente sente um alívio por ter terminado, sente um fundinho de desespero pra não perder o charme.

Tudo valeu. E agora que acabou, acho que vou sentir saudades.

23 de nov. de 2007

Astros nem um pouco lógicos

Áries

Detesto arianos. No geral, claro. Tem a Amanda e a Tia Cilene que são exceções do lado ruim ariano. O resto, jogo na fogueira! Arianos são traiçoeiros, passam por cima de tudo e de todos pra alcançar seus objetivos. São determinados ao extremo e não aceitam ficar por baixo. São karmas e podem ser encontrados em qualquer ex-namorada barata.

Touro

Se todo taurino é teimoso, eu não sei. Pra mim taurinos são pessoas fiéis, divertidas, leais e acima de tudo brincalhonas. Não é à toa que nesse signo está minha melhor amiga e meu padrinho. Deve ter uma pá de filhos-da-mãe, mas eu aprecio os taurinos que me rodeiam. Mesmo com toda essa teimosia.

Gêmeos

Os geminiosos, oops, geminianos são as criaturas mais geniosas que eu conheço. É do jeito deles, na hora que eles querem, e se não fizerem, eles vão abrir a boca e chorar tão alto que o pedido será realizado num passe de mágica. Geminianos além de geminiosos são gemimimados.

Câncer

Quando penso nesse signo me vem na cabeça pessoas calmas. E com sono. Acho que sei o que dizer sobre esse signo, não conheço muitos cancerianos e os que conheço são gente boa. Tipo, normal.

Leão

Leoninos são estrelas natas. Alguns são aparecidos demais, outros não precisam fazer nada para chamar atenção. Muitos acham leoninos arrogantes, mas eu discordo em partes. Já conheci leoninos que imitam as cambalhotas da Daiane dos Santos e outros que não respiram pra não serem percebidos. Também não vou ficar aqui metendo o pau no meu signo ascendente, né? Hehehe

Virgem

Me dou bem com virginianos. Acho que são pessoas que cumprem a proposta e para isso se utilizam de todo seu perfeccionismo. São pessoas conquistadoras, seja pela timidez ou pela simpatia. Minhas primas Bruna e Isabelle são bons exemplos disso.

Libra

Show-de-bola! Libriano topa tudo, pra eles tudo está sempre bom. E se não estiver? Vai ficar! Otimismo corre na veia de um libriano. Não pense que eles não têm opinião não, é que é melhor ficar em cima do muro pra não semear a discórdia. Tenho amigos, pai e mãe, primos librianos, rodeada de librianos e é muito bom! Libra faz bem!

Escorpião

Conheço poucos escorpinianos. Parte é idiota, a outra parte é sonhadora. Os homens de escorpião se acham mais que o pior leonino e as mulheres são mais sonhadoras que qualquer pisciano.

Sagitário

São librianos em aperfeiçoamento. Também otimistas, topam tudo. Extremamente brincalhões. Ainda bem que tenho um namorado sagitariano =). Sagitarianos também são desligados (até demais) e dificilmente esquentam a cabeça. Dedicação nota dez.

Capricórnio

Capricornianos não são muito presentes na minha vida. Tinha o meu avô, a Ana Carol e o Sêo Ari, mas eu não consigo fazer uma ligação única entre eles. São que nem cancerianos, normais. Eu diria dedicados.

Aquário

Pusta signo chato! E digo isso porque é o meu! Aquarianos são extremamente ansiosos e por isso são chatos. Pegam no pé, ficam preocupados com o que vai acontecer. Não conheço muitos aquarianos que vivem um dia de cada vez. Eu e minha tia Nena somos prova viva de que aquariano vive no futuro. Ainda sim, somos extremamente companheiros, temos boa memória e não desligamos nunca.

Peixes

Ai como é difícil ser yo! Piscianos que eu conheço são carentes, tranqüilos por fora e geralmente fazem terapia. Pessoas de gênio. Eu gosto de piscianos. Eles sabem se fazer muito importantes, é só dar o espaço.

22 de nov. de 2007

Projetos e futilidades

- Quero uma massa de modelar, pra eu lembrar o cheiro da sala do pré de vez em quando;

- Um guarda-chuva desses transparentes, pra eu olhar a chuva de baixo sem me molhar;

- Dar um abraço na Angélica, contar a história de quando eu ganhei o vinil na minha formatura do pré e perguntar de quem ela herdou esse gosto horrível pra nomes;

- Olhar pra cara do meu caro professor e falar "se f*deee, fidaputa";

- Pintar um desenho bem bonito usando só as canetinhas (nunca fui boa nisso);

- Ganhar na mega-sena acumulada e sozinha;

- Ser uma pessoa mais divertida e social e menos encanada e de cara-feia (é pedido ou é milagre?);

- Montar uma locadora, assim o Du pode ter todos os filmes e todas as temporadas do mundo;

- Abrir um Buffet infantil. Poucas coisas são melhores que crianças e festas;

- Uma rasteirinha mais confortável. Essa deixa meu calcanhar dolorido;

- Uma casinha de cachorro, a ração, alguns brinquedinhos. Ah, o cachorro também;

- Que o Papai Noel me dê um prosente bem legal esse ano, porque eu fui uma boa menina;

- Comer, comer, comer e não engordar, engordar, engordar;

- Completar um "Exclusivo Super Sudoku" de uma vez só. Cansei de fazer um pouco por dia;

- Arrumar o melhor emprego, do jeito que eu quero. Ahhh qualquer emprego, vai;

- Que Desejo Proibido não acabe nunca mais!

Por favor, Papai-do-céu!

15 de nov. de 2007

De cor!

Definitivamente, sou de cor. Dessas que ficam roxas de frio, rosa de vergonha, branca de medo e verde de dor. Não ligo pras minhas cores, mas o que mais me incomoda é que basta olhar pra cara do sol e eu fico VERMELHA.

Tive lá minhas fases, sabe? Mesmo sendo transparente, com uns 15/16 anos, me juntava com a Taís e tomávamos banho de "AnaSol", um bronzeador infalível que mantinha a cor por o quê? Uns dois dias... Usávamos também Sundown com óleo de urucum (é isso??) fator 2! Sim, com essa cor do pecado, queríamos morrer de câncer de pele. Quase sentia os raios ultravioletas adentrando minha humilde pele.

Quando era pequenininha não dependia muito de mim. Depois de vários olés, minha mãe finalmente conseguia passar o protetor solar, mas sempre ficava um lugar sem e incontáveis vezes, eu fiquei com inúmeras bolhas. Nojenta do jeito que eu sou, é só ficar vermelhinho que eu não consigo olhar pro local, imagina com bolhas. E a insolação? Muitas vezes fui parar no hospital, colocando a janta pra fora.

Nesse último final de semana fui pra praia com meus pais. Não havia sol, não havia mormaço, só muito vento. O vento era tanto, que um tempo fiquei até coberta com a camisa do meu pai. Estava com frio o tempo todo. E só escrevi esse post hoje, sexta-feira, porque o trauma está passando.

Ohhh, god knows como eu sou cuidadosa quando vou pra praia! Passo protetor 30 o tempo todo! Mas é que não tinha sol, né. De repente, depois do banho foi surgindo um vermelhinho. Depois de meia hora, eu já era um grande pimentão ambulante. Ardida, assada e inchada. Meu rosto ficou redondo, minhas pernas estavam intocáveis e logo abaixo do pescoço, sabe, na região do esterno? Eu também não sei, não conseguia olhar.

O mais interessante dessa minha aventura com o sol foi que tive uma reação alérgica com o hidratante. Tive uma coceira fora do normal que só passava com meia hora em baixo da água. Agora já passou, estou trocando de pele e estou horrível! Mas pelo menos não arde e nem coça. Ai, ai...



Essa foi a foto mais "queimada" que encontrei. Tinha uns nove anos. Reparem nos meus cabelos escuros e pelos ombros.
E ninguém pode negar! Desde aquela época, eu gostava de sol, Melissa e McDonald´s.

Aversões

Não sei o porquê de esses brasileiros ficarem copiando programa gringo. Acho que o pessoal daqui deveria focar no que sabe fazer bem: novela. Se quer fazer um seriado, até que tudo bem, mas ficar fazendo essas versões não dá certo.

A Globo até que faz umas boas versões como BBB e No Limite (eu acho =P). Nas nada se compara a uma aconchegante e deliciosa novelinha das seis. Você realmente se transporta para a década da novela e chora, dá risada, aprende um pouquinho. Já mistérios emocionantes ficam com a novela das oito e eu, particularmente, passo.

Adoro Desperate Housewives, mas fiquei um tanto desesperada quando assisti na RedeTV. Intragável. Lucélia Santos definitivamente não é a Lois Lane, digo, Susan Mayers! A tal da dublagem é horrível e eles colocaram vários atores argentinos pra tapar os buracos. Outra, essas donas-de-casa do subúrbio não colam aqui no BraZil.

Quem pensa que Fernanda Motta chega aos pés de Tyra Banks está muito enganado. E quem assiste ao America's Next Top Model se decepciona com o Brazil´s Next Top Model. As meninas até que são bonitas, mas Fernanda Motta chega a ser apática, sem expressão. Eles chegam até a copiar as falas da Tyra que novamente não funcionam no Brasil. Mas eu assisto né... (E torço pra Mariana Velho!)Mesmo achando que poderia ser melhor.

Se é pra fazer versões, que seja muito bem feito, não é mesmo? Por exemplo, Ugly Betty. É muuuito legal! Eu não assisti Betty A Feia inteirinho, mas o upgrade que deram no Ugly Betty ficou muito bom. America Ferrera mereceu o Emmy!

A Record encontrou uma boa saída comprando Heroes. Peninha que resolvel comprar a idéia também e colocaram vários super heróis na sua novela "Caminhos do Coração". Podiam ter feito a novela sobre a mocinha, que gosta do mocinho, que não pode ficar com a mocinha por causa da mázinha, mas resolveram melar tudo. Já passa Heroes, poxa, tá bom, né?

Tô vendo já o dia que o SBT vai querer fazer a versão merrricana de Lost. Meda...

12 de nov. de 2007

Eu uso óculos!

Há uns quinze anos atrás, eu precisei ir ao oculista. Ele disse que eu precisava usar óculos de descanso e eu fiquei super feliz. Acho que não passava de meio grau de miopia. Escolhi uma armação rosa, da Turma da Mônica, e me sentia a Valéria do Carrossel. Cheguei na escola de óculos e contei uma baita mentira pras crianças (disse que era tão grave o meu problema, que eu precisava usar óculos até dormindo. O oculista tinha até passado pra mim um capacete especial... hahahahaha... Preciso fazer um post sobre as minhas mentiras de criança!). A paixão pelos óculos não durou mais que uma semana, só usava quando brincava de escolinha, ou quando brincávamos de Carrossel.

Dez anos mais tarde, comecei a ter umas dificuldades para enxergar o número do ônibus, às vezes embassava, às vezes não. Fui a um oculista e novamente, quatro olhos. Já estava com um grau de miopia e na verdade, achava um saco usar aqueles óculos. Cada ano que fazia a visita ao oculista, somava 0,25. Em uma dessas visitas, escolhi novamente a armação cor-de-rosa (que horror!) e até perdi o óculos de tão feio que ficava em mim. Achei esses dias atrás e dei pra Taís, coitada, ela vive indo ao oculista, mas ele se recusa a dar qualquer 0,25 de descanso.

Já estou com 1,75 e agora gosto muito de usar óculos. Mesmo com as lentes mais dedadas do mundo, e o modelo mais simples e o menor, gosto muito deles e não trocaria por nenhuma lente de contato metida a besta. Espero que não tenha puxado pro meu pai (que tem uns 17 graus de miopia), nem pra minha mãe (com seus multifocais de 4,5 pra longe mais uns 3 pra perto), mas esses meus grauzinhos fazem muita diferença. E eu gosto mundo dos meus quatro olhos (sem armações de acetato, por favor).

______________________________ .

Quando era pequenininha, era apaixonada por um homem. Ele era tudo pra mim! Passaria sem problema nenhum, todo o resto da minha vida com ele. O considerava meu super-herói. Ele podia fazer qualquer coisa comigo, que para sempre, eu o enxergaria desse jeito. Menos uma. Isso que ele não poderia fazer era magoar a pessoa mais importante da minha vida. Não homem, nem mulher, pessoa. Acima de todas as coisas. E foi isso que ele fez.

Meu amor por ele não se alterou. Eu continuei amando, como amo até hoje e amarei para sempre. Acontece que ele abalou em mim o cristalzinho da cofiança. E depois, ele a magou de novo, usando novas armas. E o cristalzinho se foi. Como já disse, ainda o amo, mas não existe mais confiança.

Decidi, ainda pequenininha, que não confiaria em homem nenhum. Se ele que era tudo pra mim fez aquilo, o que não fariam os outros? Sei que as pessoas são diferentes, mas se ele, que era o melhor, fez aquilo, eu podia esperar de qualquer um.

Cresci, mudei meus conceitos sobre muitas coisas. E quando a vida colocou minha confiança a prova novamente, me decepcionei mais uma vez. Há, eu disse que não poderia confiar em ninguém. Agora isso não me faz bem. Não é nem questão de perder confiança, o problema é que tenho que construir confiança novamente. E isso é tão difícil...

8 de nov. de 2007

Olá, Dona Morte

Que eu sou a medrosa mais-medrosa-do-mundo, não é surpresa pra ninguém. De morte morrida, tenho que confessar que não tenho mais medo. Eu sempre tive, mas desde que meu avô morreu (único morto, by the way, que eu não tenho medo), eu me senti mais confortável. Quando chegar o grande momento de travessia, eles estará lá do outro lado da ponte me esperando.

Eu não sei o que vai acontecer, como vai ser. Tipo, não há nada em que eu acredite pra imaginar como vai ser, o que esperar, na verdade acho mesmo que morreu, fechou os olhos, acabou. Se existe céu e inferno, ressucitação, em estado de Cindy Lepore, eu nunca vou saber. Caso eu reencarne, também nunca vou saber. Se é igualzinho A Viagem, num vou saber do mesmo jeito. Isso me faz acreditar que fechou os olhos acabou.

Ao mesmo tempo que penso assim, acho muito injusto. Embora as pessoas não passem de um microrganismo no universo, a gente não quer que a vida acabe assim. Então, é muito confortante imaginar que os karmas flutuam entre vidas, que alguém estará esperando quando finalmente passar pro outro lado.

E eu não sou diferente. Apesar de na realidade, ter a certeza de que independente de como é, eu nunca vou saber, prefiro pensar que quando a Dona Morte chegar pra me buscar, ela me levará pra um lugar super legal e meu avô estará lá pra me receber.

7 de nov. de 2007

Gostinho da vitória

Lá na faculdade tem todo ano um Simpósio de Ciências Biológicas. Montamos um grupo, quebramos o pau, escolhemos um orientador, mais porrada, tema definido, começa a tortura. Eles dizem que não é obrigatório participar, mas vale dois pontos na média de todas as matérias do segundo semestre, acho que isso deixa tudo bem claro.

Já falei sobre células-tronco, sobre tratamentos de câncer, educação ambiental. Esse ano o grupo foi pequeno. Dividimos bem as tarefas e escolhemos microbiologia. Tivemos uma orientação da profa. Raquel de dar gosto e pela primeira vez em quatro anos, sentimos que com o nosso banner super bonito e super bem feito, existia uma chance de premiação.

Sem trabalhar, só restava dedicação à faculdade e foi assim que fizemos. O trabalho realmente ficou muito bom, 0,95 de trabalho escrito. O banner deu mais dor de cabeça, mas ficou lindo, perfeito. Ainda sim ficamos muito surpresos com a classificação: primeiro lugar! Eu não esperava por isso, mas foi um máximo depois de quatro anos, de tanta reclamação, insatisfações, conquistar o primeiro lugar.

Tá que o prêmio foi só um livro pra dividir em três, mas o gostinho de ver o nome em primeiro da lista, não tem preço. E os dois pontinhos garantidos pra todas as matérias... hahaha não há o que pague isso!

6 de nov. de 2007

Fashion out

Acho que nunca fui muito seguidora de moda. E usar rosa não é moda! Gosto de roupas bem confortáveis e não ligo muito se não estou sempre arrumada. Uma blusinha, calça jeans e um All Star é sempre uma boa pedida.

Eu não tive um Redley verde água. Não sei se vocês tiveram, mas no auge da sexta série, toda a minha sala usava esse tal de Redley. Eu também não comprei aqueles sapatinhos de plástico de bico fino. Tinha da Sandy, sem marca e Melissa (leslie, eu acho), mas eu imagino que eles deviam ser um tanto quanto desconfortáveis e eu preferi não usar um. Botas de astronauta eu tenho que confessar que acho bonito, mas ela são muito caras. E pessoas, não escondam as barras de suas calças dentro das botas de astronauta (viu como eu não entendo de moda? Todo mundo usa assim).

Confesso que sempre uso uma batinha preta que ganhei de aniversário da Tia Gi, mas é a única! Por mais que todas as minhas tias tivessem me bombardeado com batinhas no meu aniversário, eu fui resistente e não aderi a essa moda de deixar as pessoas com corpo de grávida. Eu hein! Aquilo deixa quase um balão! Num vô! Lembro de uma época também que estava na moda umas calças com cores escalafobéticas (hahaha existe isso? é assim que escreve?) que ficavam pouco abaixo dos joelhos, e de tactel. Eu até tenho uma verde aqui em casa, mas juro que era pras aulas de educação física.

Agora existe uma tal de legging preta com umas blusas vestido que cobrem a bunda, mas esta aí mais uma moda que não é pra mim. Juro que entrei em uma loja e experimentei umas 10, mas não rolou. E eu continuo usando minha calça jeans, minhas blusinha e meu All Star branco. E feliz!

31 de out. de 2007

Que cheiro é esse?

E então fui abençoada com um nariz feio que tem uma bolinha na ponta. Mas esse nariz tem muitas vantagens, sendo uma delas o gigante olfato! Eu sou boa de cheiro. Conheço o cheiro das pessoas que ficam perto de mim, identifico comidas e sinto o mau cheiro antes que muita gente.

É até divertido, sei sempre o que tem de janta quando entro no carro pelo cheiro do meu pai. Os perfumes sempre me incomodam, por isso, dificilmente eu estou muuuito cheirosa. Até passo perfume, mas em locais mais escondidos.

Como todo mundo, ligo os cheiros às lembranças. Lembro do cheiro do sítio naquela quarta feira de julho de 2000. Aquela maça do amor da Estrada do Pêssego quando fui com a minha prima no chapéu mexicano. A pasta de dente depois do meu lanchinho ainda no Reizinho. Engraçado que esse último me lembra aquele copo que abre e fecha. Eu sempre quis ter um, a Mariana tinha um rosa em 1992.

O olfato avantajado só não é bom quando o cheiro é que não é bom... Como eu sofri quando comecei a trabalhar no laboratório. Só xixi e coco. Depois acostumei, mas no começo... Arghhh

Um dia aconteceu uma coisa muito legal:
-Pai, hoje você ta com cheiro de sopa.
-Ah, é? Duvido você acertar qual sopa é.
-Sopa de feijão!
-Errou. Ta bom, vai, acertou...

(Que palavra engraçada, né? Hahaha... Cheiro! Hihihihi... Cheiro!)

Agora também colegas de profissão

Chegamos ao final do quarto ano. Nem sempre juntos. A Amanda chegou pra noite um pouco tarde, eu cheguei mais tarde ainda. Nós temos recordações do pessoal da manhã. Nossos amigos da noite antes tinham também seus mais chegados. Diria que não estivemos juntos todo o tempo, mas de uma forma ou outra, nos unimos.

Nós tivemos nossas diferenças, principalmente nesses trabalhos em grupo, mas onde não existem diferenças? O que importa é que de um jeito ou de outro, nós chegamos até aqui e só as lembraças boas realmente ficaram.

No meu primeiro dia da noite, eu cheguei no laboratório de anatomia meio com vergonha. Aí a Amanda falou pra eles que eu achava que ninguém ia gostar de mim e eles me deram um grande abraço. Imagina! Rodeada de gente que eu nunca tinha visto na vida me dando um grande abraço. No segundo dia eu já me sentia em casa.

Às vezes sinto falta do pessoal da manhã. Eles eram mais unidos, a sala tinha dois grandes grupos, um do lado direito e outro do lado esquerdo. A amizade era superficial entre todos, mas todo mundo se dava bem. No noturno a história é outra, cheio de panelinhas e as pessoas fingem que se dão bem com os outros, mas pelo menos dentro de cada grupo, acredito que a coisa seja verdadeira. A manhã deve ser muito diferente hoje em dia. Assim como mudei muito minha opinião em relação à noite.

E as pessoas que sairam da faculdade? Nunca mais tive contato, mas era tão legal! A Ju, a Fernanda, o Giovanni, esses nunca mais vi, mas eles fizeram parte do matutino e acho que a gente mais dava risada do que qualquer outra coisa.

A contagem regressiva começou. Agora só faltam oito provas pra acabar. Depois do dia 27, dá até medo do que pensar. Aí só tem festas e comemorações, a formatura e um monte de colações.

Eu, Du, Bruno, Léo, Amanda e Má

30 de out. de 2007

Posso sentar-me? Eu te ordeno que sentes.

Sim, eu sou fã do Pequeno Príncipe. Li várias vezes e toda vez que leio descubro uma coisa diferente, vejo por uma outra perspectiva. Acho que as situações do livro dizem muito sobre não complicar as coisas. São simples. Dentre todas as histórias, tenho uma preferida. Já contei pra todo mundo, o Du não aguenta nem mais ouvir. Sempre que eu digo "Que nem aquela história do Pequeno Príncipe...", ele já sai de perto.

Pois então, a história. O Príncipe, em uma de suas visitas a outros planetas, passa pelo asteróide 325. Seu único habitante é o Rei mais obedecido do mundo. Ele pergunta o porquê de ser o Rei mais obedecido do mundo, como ele consegue isso, e o Rei diz que é o mais obedecido porque pede coisas razoáveis. Ele ordena que as estrelas brilhem quando é noite e elas obedecem. E por que ele não ordena quando é dia? Porque aí elas não obedeceriam...

Essa história me consola. Penso que talvez eu tenha que pedir coisas mais razoáveis, para começar a ser atendida. Aqui em casa o esquema é o seguinte: eu posso fazer tudo que quiser, desde que esteja na "lista" imaginária da mente dos meus pais do que é permitido. Tenho que concordar com o Rei, mas não sei se concordo.

"Se eu ordenasse a meu general voar de uma flor a outra como borboleta, ou escrever uma tragédia, ou transformar-se numa gaivota, e o general não executasse a ordem recebida, quem, eu ou ele, estaria errado?"

"But you've gotta make your own kind of music
Sing your own special song
Make your own kind of music
Even if nobody else sings along"

28 de out. de 2007

Reforma em casa

Achei que era hora de fazer umas mudanças por aqui, tirar um pouco a poeira, fazer umas artes. Aquele rosa em cima estava já enchendo o saco e olha que eu gosto de rosa, hein? Quis um visual mais clean com branco de fundo e no top, nada pesado...

Andei também vendo uns blogs alheios pra ter umas idéias. Aí deu uns cinco minutos e eu resolvi mudar. Queria em cima uma foto do meu brinco de segundo furo (porque eu sou apaixonada por ele, acho lindo), mas comecei a tirar várias fotos e achei essa aí a que ficou mais legal, embora não apareça o tal brinco.

Desde dois posts a baixo, eu decidi que passaria a morar no meu quarto, ficar o máximo de tempo posível por aqui. Resolvi então colocar nas laterais algumas fotos dele. Antes tinha um perfil bobo feito às pressas, e a minha foto tirada na brincadeira de America´s next top model, essas de agora representam muito mais.

Aí tem meus cachorrinhos do Toddynho, meu celular, a Pauline, algumas fotos, a Rosinha, meus bonequinhos de Monstros S/A e até um pedacinho da minha temporada de That ´70s show. Mudei também mais sutilmente algumas cores e mudei todos os títulos de marcadores, links, humor...

Acho que o blog serve tanto pra dizer coisas inúteis, por exemplo, quando escrevi sobre o ônibus que pego com freqüência, como pra desabafos como a briga com o professor. Por isso ele tem que ser a minha cara. E agora está...

26 de out. de 2007

Meu lado nerd

Lembro como se fosse hoje. Seis anos, primeira série, primeira prova de Ciências. Tensão total. Na última pergunta tinha um desenho do sistema solar e um espaço branco em baixo de cada planeta. Eu tinha estudado, me sentia preparada. Era só responder e pronto. Mas eu não lembrei... Eu engasguei em Saturno e depois dele só lembrava de Plutão (achava o nome engraçadinho). Como eu não lembrava? Comecei a chorar bem no meio da prova. A Professora Ivete veio até mim e perguntou o que estava acontecendo. Eu fiquei meio sem graça e disse... Ela então me explicou que eu não era obrigada a responder tudo que estava na prova, que era pra responder o que eu sabia e que eu receberia uma nota pelo que sabia. Fiquei alíviada, achei que a obrigação era saber tudinho, mas eu podia deixar umas em branco, só não podia olhar a prova do colega.

Um ano mais tarde, eu descobri o que era cola. Em uma divertida prova de Inglês, tínhamos que pintar a pêra da cor da pêra e a maça da cor da maça. Eu já tinha terminado minha prova, mas a Roberta tinha esquecido a caixa de lápis de cor. A Professora deixou que eu emprestasse a minha e assim eu fiz. Abri o meu super estojo até a mesa dela (toda criança de infância feliz já teve um desse, que é grande, tem lápis de cor e canetinha e desdobra em pelo menos 4 partes) e deixei que ela usasse meus lápis. A anta da Roberta, pegou o lápis vermelho e começou a pintar a pêra (burra!) e eu, instintivamente, falei (muito) alto: "você tá pintando errado!". A professora foi mais rápida: "Cindy! Não pode passar cola!". Eu juro que pensei "mas não é cola, professora, é lápis de cor", mas vi que o que eu tinha feito era muito errado e que não era da pritt que ela estava falando. A partir desse dia, eu decidi que nunca mais ia passar cola e nem colar.

No colegial não teve jeito. Sempre fui péssima em história e chegar na prova com todas as questões decoradas da prova já resolvida pelo Dexter ou pelo Jefferson era irresistível. Me sentia uma idiota, repetindo "cdabdce" até decorar, enquanto torcia pra prova ser igual. Colar com a Taís era fácil. As provas de química eram diferentes. Eu e a Taís sentávamos no fundo e ela me falava bem baixinho o enunciado das questões de orgânica e eu ia resolvendo na minha prova. Ela olhava o resultado final e procurava a alternativa correspondente. Em matemática, a Profª Terê sempre ia dar uma voltinha e nesse tempo, a Taís fazia uma revisão geral das provas em volta e até me avisava quando eu tinha feito algo errado. Eu só nunca consegui falar durante uma prova. Nem olhar muito pro lado. Eu já fui até muito mau, a ponto de colocar minúsculos pontinhos do lado da alternativa correta pra ninguém colar de mim. Geralmente, eu me fecho em cima da prova e fica quase impossível de alguém espiar.

Na faculdade o esquema continuou. Eu tive que opercular em cima das provas, por causa de uma menina que depois vinha querer saber porque eu errei. Arghhh. E nas provas práticas ela achava que eu ia ficar dando resposta assim, de graça. Ficar sabendo das provas da manhã e vice-versa é básico, mas na faculdade não funciona muito bem, geralmente os professores colocam pegadinhas já sabendo que a gente consultou o pessoal da manhã. Eu sei que durante toda minha vida, nunca fui boa nessa coisa de cola. E quer saber? Não fez muuuita falta... Mas pra quem enche o saco que eu não passo cola,que reclame com a professora da segunda série!

25 de out. de 2007

Desabafo

Sempre fui a princesinha da casa. Eu, meu pai e minha mãe éramos a única grande família. Tinha também 2 cachorros, a Gun e o Snoopy. Com o passar do tempo a Gun fugiu e o Snoopy morreu envenenado.

Comecei a trabalhar. Meus pais viviam uma constante lua de mel. Não tinham mais nenhum tipo de preocupação e eu ficava o dia inteirinho fora de casa.

Mais tarde, com a morte do meu avô, minha avó veio morar aqui. E com ela, veio a necessidade de uma empregada, pois minha mãe não fazia almoço e nem podia ficar com ela o tempo todo. Aí então veio a Zetti, e agora está a Neide. A outra limpava, essa faz comida. Eles optaram pela comida.

Agora somos em cinco. Eu sou o peso aqui, que deveria estar trabalhando e bem longe de casa o dia inteiro, pra gastar menos água tomando banho e menos comida. A minha mãe finge que manda, mas quem manda mesmo é minha avó. Meu pai finge que trabalha, mas quem trabalha mesmo é a minha mãe. Minha vó finge que é criança e todo mundo acredita. A empregada finge que limpa, mas ela só gasta a água, come e assiste tv. E eu não posso ter meu cachorro, porque já tem gasto demais por aqui.

22 de out. de 2007

Papo de mãe II

-Filha, preciso conversar com você.
-(Droga! Demorou...)
-Tem um tempo já que eu quero te falar, acho que chegou o momento.
-Fala logo então! (Não fala! Desiste de falar! Me dá um abraço e diz que nunca vai me fazer passar por esse sofrimento de "preciso conversar com você" de novo!)
-Sabe, quando a gente namora há algum tempo, é normal você se sentir mais próximo da pessoa e ter uns desejos estranhos...
-(F*deu)
-E Deus, quando criou o homem disse "crescei-vos e multiplicai-vos".
-(Ahn?)
-Você está na idade fértil e encontrou uma pessoa legal. Acho que esse namoro seu com o Du faz nascer em você o desejo da procriação.
-(Outras mães conversariam sobre isso de outro jeito...) Mãe, você quer chegar onde? Tá falando do quê?
-É que eu acho que essa sua vontade de ter um cachorro é um desejo inconsciente de ter um filho.
-Hahahahahahaha! Tudo isso era pra tentar me convencer a não pegar o cachorro? (Hahahahahahahahahahaha)
-Não quero te convencer. Acho que você devia pensar melhor. Porque se a sua vontade é de ter um filho, pegar o cachorro não vai mudar isso e você vai continuar procurando...
-Tá, mãe. Vontade, consciente ou inconsciente, de ter um filho, agora não é hora, certo? Então, eu escolho o cachorro.
-Tá bom, mas eu acho que você devia pensar melhor, viu, Filha?
-Mãe, você é um barato. (Hahahahahahahahahahaha)

18 de out. de 2007

Rotina pré-sono

Escovo os dentes e sento na cama. Tiro as meias e tudo mais que aperta, como elástico no cabelo, pulseiras. Aí puxo o edredom até a metade da cama. Coloco o travesseiro mais fino na vertical do lado esquerdo e ao lado o outro mais fofinho na horizontal.

Em cima do travesseiro mais fino fica meu celular, o controle da tv e o telefone. No dia seguinte, ele pode tocar que eu durmo tranquilamente até 11 horas. Já o celular tem que estar por perto pra eu fingir que vou levantar às 8 da manhã.

Hora de deitar. Apago a luz e me enfio em baixo do edredom de casal dobrado ao meio. Coloco a tv no canal 55 e deixo no volume mais baixo possível para que eu não entenda o que está sendo falado. Deito de barriga pra baixo, deixo os braços ao lado do corpo e coloco os pés pra fora do edredom. Um sai pro lado esquerdo e o outro pro lado direito.

Tudo tem que estar fresquinho. Inclusive o travesseiro. Fico virando o travesseiro até dormir. Esquenta, eu viro. Esquenta, eu viro. Aí, quando tudo está certo, ligo pro Du e dou boa noite. Abro o meu celular e jogo uns 10 minutos de Quadrapop, até dobrar a pontuação da noite anterior.

Levanto um poquinho a cabeça e confiro se não há fantasmas no meu quarto. Estando tudo ok, eu aí então deito a cabeça finalmente no travesseiro pra dormir. Aí na verdade que começa tudo. Penso, penso, penso. Penso no que aconteceu no dia, penso no que vou fazer no dia seguinte. Penso no que posso postar, penso no que pode dar certo, penso no que pode não dar.

Algumas vezes eu entro em crise e choro. Outras eu dou risada quando lembro de alguma coisa. Ontem, eu chorei de rir quando lembrei da Rachel chegando no apto com o gato e o Ross perguntando se ela tinha virado o bicho do avesso. E o Joey repetinho "It´s not a cat!!!". Hahahahhahahahha... Muito bom!!!

Geralmente, quando deito é que faço planos, invento sonhos e fico imaginando como as coisas seriam se.... Aí eu acho que não sou normal. A hora definitiva de dormir é quando penso: "quanto mais rápido eu dormir, mais rápido vai chegar amanhã!". Aí sim, com essa frase ansiosa e aquariana, eu durmo todos os dias.

17 de out. de 2007

Aquele sobre os seriados

Sempre gostei de televisão. Sou muito fã de reality show, gosto de novela, mas acho que nada supera um bom seriado. Geralmente não existe sequência, e tem uns ótimos de comédia, pra encaixar naquela meia hora que não tinha o que fazer. Os canais são os mais variados, tem na Sony (o melhor!), na Warner, na Universal, Fox, Axn, além de clássicos na tv aberta, na Record, RedeTV, no Sbt e às vezes na Globo.

Comecei a me interessar pelos seriados logo que meus pais resolveram fazer parte do rolê tv a cabo (hahaha lembrei do Rubens agora!). Aqui a televisão nunca pegou direito e a Multicanal foi a melhor saída. Eu corria pra casa pra assistir Full House e em seguida, Step by Step. Em uma madrugada de insônia, assisti meu primeiro episódio de Friends, em que a Phoebe teve os trigêmeos. A partir daí, nunca mais parei.

Eu gosto de uns seriados um tanto quanto peculiares, vamos dizer. Sou louca por Charmed e Desperate Housewives. Acho até que sou a única no Brasil inteiro que assisto esses dois seriados. Apesar de gostar muito de Friends, minha verdadeira paixão é That ´70s Show. Tenho só a primeira, mas quero todas as temporadas, e assisto as reprises todos os dias na Sony.

As comédias de meia hora, como eu disse aí em cima, são muito boas. Eu assisto se estiver passando Two and a Half Man, King of Queens, Seinfield...

Já fui viciada em Party of Five, Seventh Heaven, já critiquei Dawson´s Creek e acompanhei o melhor seriado ever, Popular (eles deviam lançar em dvd!). Adorava também Two of a Kind, Maybe It´s me, What I like About You e assiti alguns seriados que acho que só eu assisti, como Young Americans e Grosse Point, que foram cancelados antes mesmo de acabar a primeira temporada.

Teve uns que não teve jeito. Nunca me interessei por Arquivo X, Smallville e 24Horas e Prison Break têm ação demais pra mim.

Agora com as temporadas em Dvd fica tudo mais completo. Além de todos os que eu normalmente assisto, fica pro Dvd Lost, que é simplesmente incrivelmente sem explicação e isso que eu mais gosto, e Heroes, que o Du quase me obrigou a assistir e eu acabei adorando.

Bom, agora chega que está passando um seriado bom na tv...

Ah! Pra quem gosta de baixar os episódios, esse site é ótimo!
http://seriesbrasil.blogspot.com/

16 de out. de 2007

Padrinhos mágicos

Pra ser bem sincera, não sei o significado real dos padrinhos. Quando era pequenininha, minha mãe me disse que se alguma coisa acontecesse com ela e meu pai, minha madrinha é que ficaria comigo pra sempre. Ela também sempre me disse que a responsabilidade é muito grande. Você tem que ter grande amor pelo afilhado e realmente ser responsável por ele dependendo da necessidade.

De acordo com o wikipedia, Padrinhos e Madrinhas, são pais e mães espirituais. No batismo eles têm como obrigação auxiliar os pais da criança, na educação religiosa da mesma. No crisma, o padrinho deve ajudar o crismando a amadurecer para fé, o próprio significado de crisma é este, o sacramento da maturidade cristã, é quando a criança se torna adulta perante a igreja.

Acho que esse “real” significado não teve muita validade, mas levei a sério o que minha mãe me disse e meus padrinhos também.

Sempre me senti muito a vontade na casa dos meus padrinhos e eles mesmos falam que sou a filha/irmã do coração. Meus primos, Giuliana e Carlinho sempre foram muito próximos também e meu padrinho está no meu top 5 de melhores homens do mundo.

Minha madrinha nunca deixou passar um natal, uma páscoa, um aniversário, dia das crianças em branco. E não digo pela parte material, mas a presença deles realmente sempre foi o mais importante. Ela sempre liga pra saber como estão as coisas e me convida pra participar da organização das festinhas, inclusive da escola das crianças. Foi ela quem me deu os livros da primeira série e que me ajudou a tirar a carta de motorista. O anel que ganhei do meu padrinho quando fiz 15 anos não saiu nunca mais do dedo e é meu amuleto de sorte.

Já pensei em outros padrinhos. Como seria legal se a Tia Cilene que tanto me agarra fosse minha madrinha, ou a Tia Miriam, que até convidei pra ser madrinha de crisma e nunca cheguei a fazer a crisma. Mas hoje, vejo que tenho os melhores padrinhos do mundo e não os trocaria por ninguém. Espero que meus filhos tenham a sorte que eu tive.


Essa foto é do aniversário de 20 anos, isso quer dizer que tenho mais 19 fotos iguais a essa, uma em cada aniversário.

10 de out. de 2007

Oh, mundo cruel e injusto!

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Quando eu saí de lá, ela era mais uma menininha que buscava seus sonhos. Ela era uma quase integrante do axé blonde e estava se sentindo injustiçada com o que estavam fazendo com ela. Disperdiçar todo aquele talento com atendimento telefônico era sufocante.

Eu saí mesmo e chutei o balde, mostrei a língua pra eles e apesar de estar ferrada agora, não me arrependo de ter saído, afinal, minha mãe me ensinou muita coisa nessa vida e uma delas era não deixar que subissem em cima da gente.

Ela se deu bem. Foi trabalhar com a chefinha. Ganhou a desejada promoção e infelizmente, o nariz foi mais alto do que ela imaginava. De repente, aquela moçoila com quem dividia a ida pra casa virou uma chata mor. Afinal, ela se achava melhor que eu. Eu? Melhor que todos.

Tarefa simples. Precisei de um comprovante das torturante horas que passei naquele local. Pedi pra chefe. A chefe delegou pra ela. Era tão simples, a bela menina era capaz de fazer, por que não? As instruções estavam em vermelho, na parte superior da folha. Era só imprimir três vias em papel timbrado e bang! Estava pronto.

Passado um dia, a doce chuchu me ligou e perguntou se uma via era suficiente. Eu disse a ela! Conforme diziam as instruções, era necessário que ela imprimisse três vias! Assim ela fez, e eu fui buscar.

Quando abri o envelope, vi que a belezura tinha impresso as três vias, conforme a dúvida do telefone. Acontece que ela foi incapaz de apagar as instruções e nem as seguiu, pois elas não estavam em papel timbrado. Fiquei revoltada, afinal, uma profissional tão eficiente digna de promoção não sabia fazer isso? Não podia ter feito direito? Não gosta de mim?

Montrei pra chefinha, quem sabe ela não se tocava da ignorância da funcionária. E sabe que ela disse? "Ahh, às vezes as instruções não estavam claras...". Por isso que esse país não vai pra frente...

8 de out. de 2007

Tata_Girl em "Porque o Orkut atrapalha a vida de todos nós..."




powered by "Uppermegawowwow Designers"/ Uma criação de Taís Lima (non) pseudo amiga desleixada que tenta dizer ni!
(Cartão de St. Valantine´s Day, se não me engano em 2005)

Sandy X Júnior

Acho que não tem jeito, ninguém nasce gostando de rock ou sendo emo. Essas coisas acontecem bem mais tarde e quando a gente cresce. Quando era pequena, gostei da Angélica, Eliana, Chiquititas. Meus primos já pegaram a fase dos Bananas de Pijama, Floribella, Rebeldes. E por aí vai.

A dupla também fez parte da minha infância, mas diferente dos demais, eles não pararam por lá. Cresceram e não cantam mais “Dig dig joy, dig joy popoy, vem brincar comigo”, assim como seus shows quase não têm mais crianças. A Sandy não virou nenhuma cantora de funk ou saiu na playboy. O Júnior também não fez nenhuma revolução. E eu continuei fã.

Não sei quem namora quem, qual a cor preferida, o que fizeram na semana passada e se ela ainda é virgem. Sempre acompanhei de longe, e de uns anos pra cá fui uma vez por ano no show. A voz da Sandy é linda, o show é muito bom (apesar de que eu gostava muito mais dos bailarinhos pipocando pelo palco e das mudanças de cenário e figurino) e cresci ouvindo as músicas deles. Não tem como deixar de gostar assim...

Suas músicas foram trilha de várias fases da minha vida. Nunca esqueço de um aniversário em que eu e todas as minhas primas e amigas fizemos uma grande roda e dançamos “ah, ah, vai ter que rebolarrr”. E “meu primeiro amor”? Eu sofria ouvindo essa música e pensando no menino da quarta série no auge dos meus nove anos! Mais tarde a coisa foi ficando mais séria... “Inesquecível” é realmente inesquecível. Não me lembro de ninguém tão inesquecível para amar assim com 12 anos, mas que a música marcou, não dá pra negar.

Foi depois de uma propaganda do Michael que eu e a Taís fomos ao show em 2003. Era o show do cd Maracanã ao Vivo e depois desse (que vimos duas vezes e é o melhor!) fomos todos os anos. Já fazia um bom tempo que eu não ouvia Sandy e Júnior, mas não demorou pra eu relembrar e aprender as novas músicas.

Eles dizem que vão se separar. Fico chateada, pois acho que a dupla funciona muito bem. A Sandy sem o Júnior só canta, e o Júnior sem a Sandy só toca. Eu queria já ter visto o show mais de pertinho, mas parece que é o fim mesmo. Mas eu fico feliz já de ter visto vááários de longe.

E todas as músicas, os filmes, e as flores e os beijos...Pra você!

Palmeirense desde criancinha

Meu pai foi em estádio só para ver clássicos e sabendo do perigo, não me deixa ir de jeito nenhum. Ainda bem que arrumei um namorado também palmeirense, e fiz logo ele prometer que me levaria pra ver o verdão de pertinho. Meu pai deixou, desde que não fosse nenhum clássico. Ano passado ele me levou na numerada pra assistir Palmeiras e Paraná e esse ano, assistimos Palmeiras e Grêmio na arquibancada.

Não quero mais assistir da numerada! É muito mais legal assistir da arquibancada. O Juiz coitado, só se ferra. Não interessa se ele está certo ou errado, se é a favor ou contra, é uma mistura de "vai toma no c*", "seu filho da p*ta", "vai se ofder" que se ouve. O melhor mesmo foi "juiz, careca, nunca viu uma perereca". Acho que nem ele conseguiu não rir ao ouvir isso.

Gosto mesmo quando todo mundo grita "oooolé" junto. Nem precisa ser um olé, basta tocar a bola. Quando está chegando perto do gol, é só isso que se escuta "gol, gol, gol, gol, gol". Pode até passar longe, a gente bate palma satisfeito. E se sai o gol? Aí não existe regra, pode pular, gritar, bater palma. E olha que eu dou sorte, hein? Ano passado foi 4 a 2 pro Palmeiras e dessa vez, 2 a 0 em cima do Grêmio.

Nem parece que são 90 minutos de jogo, 15 de intervalo e umas duas horas de espera no sol. Passa tão rápido... Acho que independente do time, é sempre mais emocionante ver o jogo de pertinho.

Ano que vem, quero mais um. Contra um não-clássico mesmo, o que importa é a diversão.

Palmeirenses desde criancinha

5 de out. de 2007

Dia de Sorte

Acordei de mal-humor, com o sol na cara, movimentação no quarto e televisão alta. Meus pais tocaram o terror por aqui logo cedo e eu resolvi que ficaria irritada durante todo o dia. Assim foi...

Quando liguei o computador, como usualmente faço, abri o outlook e baixei meus e-mails. Tinha recebido um da Catho com 19 novas vagas. Dezenove? Geralmente vem uma ou duas, mas tudo bem. Dei uma olhada, enviei uns e-mails e meia hora depois recebi uma ligação marcando uma entrevista. \o/

Depois fui me encontrar com o Du e a Amanda para comprarmos os ingressos do jogo do Palmeiras. Longa caminhada até o Pq Antártica e com pressa por causa da hora e... não tinha fila. \o/ Quando chegamos ao caixa, não estava esgotada a cota de estudante e pagamos 10 reais por ingresso. \o/

Aí minha barriga começou a doer. Me dei conta que estava quase na hora de levar o relatório de estágio pro Pablo, e só de pensar nisso já me dava vontade de vomitar. Pois bem, levei e além de ele não ter sido grosso, ele disse que era só alterar umas coisinhas e pronto, eu já podia entregar. Eu acabei meu relatório de estágio!!! \o/

Muito bom pra ser verdade, aula de AVIDA (Avaliação de Impacto e Direito Ambiental) estava pra começar, com a correção da prova. Foi a minha nota mais baixa do primeiro semestre e eu não entendo, simplesmente. Estudei muito, mas eu sou quase incapaz de ir bem em uma prova do Mário Sérgio. E não é que eu fui? Pelo menos preciso tirar menos da metade agora na prova oficial. \o/

Que dia foi esse??? Pra confirmar que a sorte estava do meu lado, quando fui pro ponto passou um Jardim Vila Formosa muito rápido e a porta ficou bem na minha frente. \o/

4 de out. de 2007

Jane de Belleville

Sua mãe ouve uma cantora qualquer, gosta da voz e bang! resolve por o nome em você. Estranho, né? Quinze anos de trauma, me achando um ET, mas agora gosto do meu nome. Talvez eu seja a única louca que pensa assim, mas nome é uma coisa muito importante. Diz muito sobre você.

Agora não odeio meu nome por ser diferente, mas Cindy parece realmente um apelido de Cinderella. Não tem força, não mete medo. É muito delicado. Eu quero um nome com mais imposição pros meus filhos. Fora que meus amigos me zoavam antigamente dizendo que Cindy vem de Cíntia, que vem de cinto, ou seja, “a que segura as calças”.

Amanda, por exemplo. É um nome muito bonito, mas pra Amanda, é quase uma ironia! Não que ela não seja “digna de ser amada”, mas é que ela mantém sempre as ferraduras em dia.

Escolher o nome pelo significado não é uma boa. Se fosse assim, eu colocaria Glicéria na minha filha, que significa amável, doce e não Manoela, que significa Deus está conosco (meda!). Mas é legal que o nome tenha um bom significado e que passe a impressão que você quer passar.

Outro aspecto importante é o cuidado pra não enjoar. Eu geralmente gosto tanto de certos nomes que enjôo. Alyssa é um ótimo exemplo. Sempre falei que colocaria na minha filha. Acho que tem a doçura com a imposição certa. Imagino uma executiva de terninho preto. Tem a homenagem, porque a primeira vez que ouvi foi por causa da Alyssa Milano, inspiração de rosto pra Pequena Sereia. E o significado é “lógica”. Mas já falei tanto dele que... enjoei.

Pra quem gosta de nomes, aqui estão alguns sites:

http://www.babynameworld.com/
Além de ver o significado, origem e quanto as pessoas gostam dos nomes, você faz o cadastro e pode listas os seus nomes favoritos até você enjoar deles.

http://www.funpetnames.com/
Esse aqui é igual ao de cima, mas tem nomes pra bichinhos de estimação. Também com significados e origens.

http://www.fundognames.com/
Aqui, só nomes legais pra cachorros! Ainda com significados, origens e favoritos.

http://www.piratenames.net/
Muito bom, esse! Aqui você escolhe nomes de piratas! E eu já escolhi o meu “Jane de Belleville”.

3 de out. de 2007

When I´m sixty-four

Estranho pensar que um dia, querendo ou não, eu vou envelhecer. Parece uma coisa impossível com toda essa energia e disposição, que eu vou querer fazer as coisas, mas meu corpo não vai agüentar. Que as doenças entrarão sem pedir licença e que eu terei criancinhas me chamando de vó.

Espero não ter mais que trabalhar com essa idade! Acho que a aposentadoria será suficiente pra comer, pagar as contas e fazer um agrado pras crianças. Seria legal também morar próximo a algum parque, aí dá pra fazer caminhadas e respirar um arzinho melhor. Quero também um jardim com várias flores bonitas.

Se tudo der certo, não terei nenhuma dessas doenças degenerativas tipo Alzheimer. Acho que deve ser terrível depender dos outros pra coisas mais íntimas. Tenho que me policiar também pra não ficar puxando assunto com jovens nos pontos de ônibus, ou melhor, pegar ônibus pra quê? Afff, já peguei ônibus pro resto da minha vida, não preciso mais.

Minha casa também vai ter que ser pequena e quero uma empregada só pra eu implicar com ela. Se eu sou chata agora, imagine com mais sessentinha nas costas. Hahaha, eu vou ser daquelas que tem dor em tudo! E que não sai do médico!

E eu vou ficar lá, com as pernas sobre almofadas pra melhorar a circulação gritando:
“Tiuááártio, não esquece de trazer o pinico quando vier pro quarto”

2 de out. de 2007

2100 – Pça da Sé / Term. Vila Carrão

Se o ônibus passa e eu estou atravessando a rua, é só olhar pro horizonte quando chego no ponto que lá vem mais um. Eu não sei de quanto em quanto tempo passa esse ônibus, mas prefiro pensar que passa “quando a Cindy precisa”. Como toda regra tem sua exceção, na volta pra casa, por volta das 10:40, ele nunca passa! Ou melhor, passa, mas demora muito.

Pego esse mesmo ônibus desde fevereiro de 2001 e alguns criticam, acham que ele é lerdinho, mas eu adoro! O Elétrico, como é conhecido por aqui, tem suas figuras como “o homem de óculos”, o “trakinas” e o Ubirajara, cobrador que não cala a boca por nada!

Foi nesse ônibus aí que me escondi na época de trotes da escola, que se esconderam quando nós já estávamos no segundo ano loucos por bixos. A Taís uma vez gritou jogando truco e o cara atrás dela fez um barraco. Teve até uma outra vez que saímos as 5 e meia da escola e só chegamos umas 8, porque estava sem energia.

Que coisa idiota, né? Um post sobre o ônibus! Mas é que a mimada aqui dificilmente colocava as asinhas pra fora de casa. E comecei indo pra escola, fazendo bagunça, enriquecendo as amizades, conhecendo pessoas. Tudo no elétrico, há muuuito tempo.

1 de out. de 2007

A Perseguição

Aqui em casa nunca teve empregada, nem faxineira, nem almoço. Sempre comíamos o que tinha na geladeira, porque minha mãe estava sempre trabalhando. Desde fevereiro do ano passado, logo após a morte do meu avô, minha avó veio se aconchegar por esses lados e já que ela não enxerga e tem diabetes, precisamos chamar alguém. Veio então a Zeti, mas dessa aí, minha avó não gostava, ela dizia que ela era amiga da minha mãe. A Zeti voltou pro Piauí e então recebemos a Neide. Dessaí minha avó adora! Eu, pra variar, odeio.

Mãe do Mickaelson e de outro baixinho terrível que eu não sei o nome, a Neide aterroriza minha casa. Ela finge que limpa o dia inteiro e o meu quarto, ela nem finge! Ela não chega perto. Eu sempre entro escondida na sala e e lá está Neidoca, apoiada no sofá assistindo a Band. Aí ela pega o espanador e finge que está tirando pó. Ela também finge que passa roupas, mas depois ela amassa tanto socando na gaveta, que nem faz diferença.

Quanto a comida, nem tenho muito o que reclamar. Neidoca faz bife à milanesa pra mim quando tem costelinha de porco (3 vezes por semana, porque minha avó não come outra coisa), mas é só pra compensar todo o resto que ela não faz. Faz bolo também que é uma delícia, de café da tarde. Mas ninguém sabe quantos dias se come o mesmo arroz e feijão aqui em casa, porque a Neide só faz mistura, mas enrola a gente com o de cada dia.

Pra lavar o quintal, meu pai e minha mãe colocam a mão na massa, porque os quilos extras da Neide não permitem tamanha façanha. Me pergunto como ela consegue tanto quilos extras, mas enfim... O que me incomoda mesmo é ela não limpar meu quarto. Ela tem medo do computador e com a desculpa de que não sabe ler e da pressa, mais ou menos uma vez por mês, quando ela aparece por aqui com seu espanador, ela deixa todos os meus dvds de cabeça pra baixo!

Com aquela cara de quem não está nem aí, ela fica de antena ligada em tudo. Se eu reclamo de alguma coisa baixinho pra minha mãe na sala, lá vem a Neide da cozinha perguntar o que é que está acontecendo.
Não sei quem gosta menos de quem aqui. Eu dela, ou ela de mim.

27 de set. de 2007

Coisas da vida

Decidi quando estava na sétima série que queria fazer biologia, depois de uma aula sobre Sistema ABO. Eu sempre me dei bem em ciências e adorava genética também. Tinha em mente idéias sobre evolução e muita curiosidade sobre paleontologia. Queria ser cientista, usar avental e enxergar tudo através de um microscópio. Pedia “Alquimia” pra minha mãe e me sentia a mais ofdona mexendo naqueles tubos de ensaio.

Muitos optaram por fazer um curso que estava bom pro mercado de trabalho, outros escolheram um curso que dava dinheiro. Eu escolhi fazer o que me fascinava. E no meio do caminho, tudo deu errado.

Fui pra faculdade com foco ambiental, e eu não estou nem aí pro meio ambiente. Não me preocupo muito com os animaizinhos e as plantinhas então, nem se fala. Eu deveria ter feito Biomedicina, mas agora já foi. Eu procurei estágios pra ganhar dinheiro e agora que está acabando, me falta experiência pra fazer o que gosto.

De repente, vi que sei o que gosto. Mas não sei como usar. Deve ser pânico normal de quem está se formando. Sei que talvez esse diploma não faça muita diferença na minha vida e agora tenho que trabalhar. Com qualquer coisa! Eu aprendo fácil! Mas falta oportunidade. E eu me pergunto todos os dias, será que vale a pena fazer o que gosta?

26 de set. de 2007

Meu sistema imunológico é dos bons!!!

A mimação e proteção aqui em casa foi tão grande que euzinha aqui não tive várias dessas doenças de criança. Fico feliz por jamais ter tido nenhuma das ites, nem rinite, nem sinusite, nem bronquite, muito menos asma.

Sarampo eu sempre ouvi falar que deixa com manchinhas vermelhas, mas eu nem sei se é verdade. Caxumba eu já tive suspeita, mas nunca chegou a concretizar. Então, uma a menos. Coqueluche, essa tem um nome engraçadinho, mas também nem sei que é.

Rubéola!!! É!!! Essa eu já tive, mas quando era bem pequenininha. Uma vez a pediatra pegou meu pescoço e matou na hora que eu já tinha tido rubéola. E acho que é o melhor, né? Eu não preciso participar das campanhas de vacinação e meus futuros filhotes não correm risco.

A que sempre me botou medo foi a tal da catapora. Eu sempre fugi dela, já tive suspeita, mas não era. O que interessa é que minha priminha pequenininha, folgada e ainda por cima magrela foi pega pela catapora. E eu a abracei e beijei na quinta passada. É caros, colegas, estou com o c* na mão. Dizem que quanto mais velho, pior é. E até passar domingo a noite (quando completa 10 dias do meu contato com o danado do vírus) é que eu vou ficar aliviada. Será que eu não consegui fugir dessa vez?

Se eu peguei catapora, não se esqueçam que eu amo todos vocês!

Vou te mostrar que é de chocolate...

Esses dias atrás, eu estava saboreando um deliciosíssimo chocolate branco e pensando porque as pessoas têm preconceito quanto à maravilha. É muito bom! A voz da Taís ecoou na minha cabeça dizendo que ele não era nem de cacau, mas aí eu fui olhar nas tabela de ingredientes e vi que era de manteiga de cacau. Não parei por aí e fui procurar um pouquinho mais a fundo.

O chocolate branco possui um sabor particular, diferindo do escuro na composição: é feito com manteiga de cacau, leite em pó e essência de baunilha. O cacau elaborado resulta em: manteiga de cacau, cacau ou chocolate em pó e chocolate em barra. Cada tipo de chocolate apresenta porcentagens diferentes de açúcar

  • Chocolate ao leite: 60%
  • Chocolate branco: 59,4%
  • Chocolate meio amargo: 51,4%

Pessoas, comam chocolate branco! É bom, é melhor! Eu garanto!

25 de set. de 2007

Amizades

Acho difícil às vezes entender a diferença entre desejar e realmente ser, principalmente quando o assunto é amizade. Não sou um dos seres humanos mais sociáveis da via Láctea, mas gosto e admiro muitas pessoas. Queria que elas estivessem ali, fazendo parte de cada segundo do meu dia-a-dia, mas entendo que nem sempre é possível.

Os rumos e as bifurcações quase sempre nos levam a caminhos diferentes. Às vezes a gente arruma uma trilha pro caminho do outro, mas na grande maioria, as pessoas estão apenas deixando a paisagem mais bonita, complementando aquela fase complicada. Elas nos ajudam a crescer, mas simplesmente passam.

Ainda que não por perto, eu bato palmas de longe. Agradeço também. E critico se me dá na telha. Penso como era legal, sinto saudades. Eu desejo, como eu gostaria que a pessoa estivesse por perto, mas me convenço de que os caminhos foram diferentes.

Uso para as amizades a mesma teoria dos baús. Cada pessoa que entra realmente na nossa vida, e que se faz importante, cria um baú sobre o mar. Este baú pode ficar aberto para sempre, pode se fechar, pode afundar. Mas para sempre ele vai estar lá, e sempre com um grande tesouro.

24 de set. de 2007

Meu pai é mala!

Deve ser chato ser pai. A contribuição mesmo é só de 23 cromossomos e o serviço tá feito! Quem carrega por 9 meses é a mãe e acho que o lance do umbigo fica eternizado pra sempre.

Pais são bichos estranhos. Esses dias atrás descobri que além de bicho estranho, meu pai é o verdadeiro e autêntico mala, desses que fazem a piada do pavê ou pra comê, senta na ponta paga a conta e até espirra falando whiskey.

Eu poderia fazer uns 15 posts criticando o meu, falando das nossas brigas ou relatando os casos de quando conto alguma coisa que acabei de aprender na faculdade e ele "duvida" do que eu estou falando. Acho que o fato astrológico tem grande impacto sobre nosso o relacionamento, afinal, eu nasci em 31/01 e ele em 13/10.

Entretanto, apesar de todas as brigas, desde que eu fale baixo com ele, ele faz tudo que eu quero. E é até um pai batuta! Nem todos os pais emprestam o carro pro namorado da filha pra baladas ou qualquer outra coisa (desde que ele não vá usar, claro), e abastece a geladeira de Yakult pra filha, namorado e amiga.

Meu pai também faz questão de levar em todos os lugares, sempre que dá. Não interessa se é perto ou longe, entrevista de emprego ou shows. Ele leva e vai buscar. Compra também tudo que eu peço na medida do possível, mas sempre dá um jeitinho se eu falo que é importante (me mima mais que a minha mãe nesse aspecto).

Ele que me apresentou a Nova Brasil e a Alpha. Os cds "legais" que eu tenho aqui em casa são dele, como U2, Raul Seixas e Metallica (como escreve Metálica? com dois ts, com dois ls? Ahh, whatever). Ele tá sempre em dia com os e-mail e me perturba todas as manhãs entrando no meu quarto, ligando meu computador, abrindo minha janela e colocando a tv na Record.

Não conversa sobre coisas muito importantes e deixa essa parte pra mãe. Ele não mede muito as palavras e geralmente, eu saio chorando de toda e qualquer discussão. Levantou a voz, já era.

Sabe, ele é um cara legal.

21 de set. de 2007

O dia em que ele subiu no telhado

Lindo, simpático. Como isso foi acontecer? Não consigo conter as lágrimas...

Ele que me acompanhou por tantos anos, sem me deixar de lado. Que trazia alegria pra esse quarto e que me proporcionava os melhores momentos. Ele sabia tudo que eu gostava e fazia tudo que eu queria.

Pontual, isso eu realmente admirava. Um pouco egoísta é claro, mas quem não é? Eu entendia essa coisa de não querer que nenhum outro igual a ele reproduzisse o que ele era capaz.

As pessoas tinham uns mais novinhos, mas eu não abri mão e não o abandonei.

Ele me contava tudo exatamente como tinha acontecido, era bom de detalhes. Coração bom, até para os outros, caso fosse necessário, lá estava ele.

E a abandonou. Ela era tão dependente dele que eu duvido muito que um dia, ela volte a sequer falar novamente. Ela é inútil sem ele.

Acordei e quando me dei conta, ele já não estava mais entre nós.

Quem vai gravar Desperate Housewives pra mim? E Project Runway? Não acredito! Vou ter que viver de reprises. E eu quer gravava e assistia em seguida só pra poder pular os comerciais? Meu vídeo vai deixar saudades. E sem ele, minha tv é inútil, ela é muito velha e não aceita a tv a cabo. Vou ter que pegar meu edredom, migrar pra sala e brigar pela tv que não sai da Globo.

19 de set. de 2007

Essa foto...

Foi tirada em um dia que parecia que ia nevar... O frio congelante passava pelas nossas blusas de frio enquanto jogávamos conversa fora em uma mesinha do Fran´s Café. A vida estava mudando, a Taís já trabalhava e a faculdade já tomava tempo. Bons tempos. Eu tinha comido um croissant de chocolate e o Danilo e o Rubens se sentiram os mais ofdões do mundo por terem encontrado uma maleta ninja!

Foi em um dos últimos dias de aula. Dá uma olhada na minha cara de mamãe não quero crescer. Quem bateu a foto foi o Danilo e naquele mesmo dia, eu assisti pela primeira vez o "Sunscreen" depois de uma apresentação de teatro do F. Se não me engano, era Romeo e Julieta. Fiz também uma prova de inglês e a Eloísa brigou comigo porque cheguei atrasada. Era sobre voz passiva e eu tirei B. Muito difícil tirar MB com a Eloísa!


Marca o fim da "corrente". Acho que nunca mais fomos pra praia com o pessoal da escola depois dessa vez. Eu, Taís (e seu edredom), Fábio e Gabriel tiramos essa foto porque estávamos sempre juntos, mas a foto fracassou. Ficou feia, coitada. Acho que é porque a união estava no fim. Foi perto do meu aniversário há mais de 2 anos. Nesse dia choveu muito e nós saímos pela rua com aquelas espumas de carnaval. Todo mundo depois foi pro mar, menos eu, porque eu tenho medo!


Foi quando eu, Tata e Muta assistimos, se eu não me engano, O Código da Vinci. A Taís estava com o cabelo preso com umas borboletinhas da Rê. Comemos no Mc como dita a tradição e enquanto esperávamos o filme começar, ficamos tirando fotos nas mesinhas do Anália Franco. Foi um sábado a noite de solteiros sem balada. Com direito a camiseta e all star. O Muta, recém chegado da Suíça, levou vários chocolatinhos suíços pra gente saborear.
Está na nossa pasta escrito "Fotos 1". Foi uma das primeiras vezes que viajamos juntos e enquanto meus pais resolviam os últimos detalhes do apartamento, nós tomávamos sol. Eu estava morrendo de vergonha de ficar de biquíni na frente do Du! A gente conversava sobre relacionamentos antigos e naquela época nem me importava. Estávamos uns quilos mais magros que hoje e por esses dias aí que comecei a me importar tanto com ele. Nesse mesmo dia, mais tarde, assistimos o show do Kid Abelha.

Xiii, texto estranho

Tão sentindo?
Tô feliz... =) risos!
Por quê?
Não sei... Eu estava quase desligando o computador pra ir dormir e aí fiquei feliz. Resolvi dividir com o meu blog. Deve ser hormonal. Eu estava normal aí de repente fiquei hormonal, risos!, brincadeira (era só pra rimar), aí fiquei feliz.

Que estranho essa coisa de ficar feliz, né? Minha vida continua a mesma merda, mas pareceu que eu tomei um banho de felicidade, que jogaram pó mágico em mim, tipo um anjo (vamos mudar de assunto que esse tenho medo).

Fico feliz com várias coisas. Fico feliz quando sinto cheiro de pipoca doce. E quando já estou feliz, posso fechar os olhos que o cheiro de pipoca doce simplesmente flutua pelo ar.

Fico feliz quando alguma coisa não esperada acontece, uma mensagem, um e-mail, uma carta, um telefonema, um carinho.

Fico feliz também quando sinto cheiro de grama molhada. Significa que a chuva já passou e que depois de tomar o leite a gente vai poder brincar na balança.

Fico feliz quando o abraço é tão superior que a gente substitui pelas palavras.

Fico feliz quando lembro que fiz alguma coisa boa. Aí meus olhos enchem de lágrima, eu respiro fundo e sorrio satisfeita.

Fico feliz quando estou conversando com a Taís no icq e estamos meio sem assunto e ela fala "risos!". Abro um sorriso na hora! Quem não abre quando vê essa palavra escrita? Risos!

Fico feliz quando tem uma grande comemoração. Uma grande festa de aniversário, ano novo - vida nova, natal, formatura...

Fico feliz quando penso na família maravilhosa que tenho. Já pensou se acontece alguma coisa com um dos meus primos? Não consigo nem pensar.

Fico feliz quando penso que isso tudo é só uma fase. Que eu não vou ficar desempregada pra sempre e sem dinheiro. O que é meu está guardado e escondido pra ninguém achar primeiro.

Fico feliz porque cansa ficar triste.

"O essencial é invisível aos olhos..."

Leitura e Produção de Texto

Foi nessa matéria aí que eu mais aprendi sobre Língua Portuguesa. Era conhecida como LPT e faz parte da grade das ETEs. Tinha também a Língua Portuguesa e Literatura (LPL), mas dessa aí eu não gostava, porque só tinha literatura.

Nem gostar de ler eu gosto, sabia? Ou melhor, não amo, mas gosto. Gosto de coisas curtas e simples, como os textos da Amanda ou do Garotas. Grandes livros com grandes histórias, de jeito nenhum – só se for Harry Potter.

Apesar de não ser uma grande apreciadora de leitura, gosto de escrever. Tento usar a gramática e a tal da produção de texto, mas fica longe de ser bom. É uma coisa que chama inspiração, sabe? Você sente a vontade de escrever, senta e escreve. Se eu tiver que escrever sobre alguma coisa, nunca sai nada (por isso a nota sempre baixa em LPT e LPL).

Tenho certeza que peco pra caramba nas vírgulas - acho que vírgula é muito subjetivo! risos! Vou respirar, e de novo, e again, e mais uma vez, risos! brincadeira, eu lembro das regrinhas.
Coesão, coerência... Nem sei que são. Conto fielmente com o corretor ortográfico não só pelas palavras erradas, mas às vezes pareço digitar com os cotovelos. E por aí vai... O que vale é a intenção.

Tipo esse texto que não vai ter fim. Tchau =)

18 de set. de 2007

Papo de mãe

Quando era pequenininha tive que tomar muito antibiótico e eles estragaram meus dentinhos de leite. Tive que ir logo pra uma cadeira de dentista e minha mãe só me convenceu a abrir a boca quando disse que o dentista desenharia a Mônica na obturação de um lado e a Magali do outro.

Eu mostrei os dentes em quadrinhos até uns 8 anos pra todo mundo. Eu olhava e não via nada, mas se todos diziam “olha, que bonitinho” quando eu mostrava, devia ser verdade!

Se a chuva começava ficar forte, logo viriam os raios e trovões. Era a hora de sair correndo e calçar os chinelos, porque minha mãe sempre disse que se caísse um raio por perto e eu estivesse descalça, eu ficaria eternamente grudada no chão. Eu até tentava desafiar pensando que seria legal não ir mais pra escola, mas quando via que a chuva estava piorando, o pânico não me deixava ficar de pés nos chão. Ás vezes até deitava e colocava as pernas pra cima pra garantir que não ficaria grudada pra sempre.

Na casa da minha avó tinha um corredor enorme, bem comprido e fino. E já passei por ali acho que até dando cambalhota, mas minha mãe ficava morrendo de medo de eu me machucar e criou o “se anda pra trás a mãe morre”. Ela dizia que minha avó falava isso pra ela, mas eu acho que era só pra evita algum acontecimento machucoso... Eu sei que respeitava, né? Vai que andando de costa eu mato minha mãe! Eu hein...

Com a mesma desculpa de ficar órfã de mãe, a minha conseguia manter a organização. Ela dizia que se deixa o calçado virado, a mãe morre também. Até hoje fico de olho quando um ou outro vira sem querer, vou logo arrumar. Longe de mim ficar sem mãe por causa de um chinelo ou tênis. Apesar de nunca ter acreditado, eu sempre tive um pé atrás com essas coisas. Acho que na próxima chuva vou testar o do trovão.

Ai ai... Mães...

16 de set. de 2007

A Nova Geração

Não tenho irmãos, mas pra compensar, tenho muitos primos.
Sou a neta nº 4, e quando cheguei aos 12, 13 anos, os meus primos mais velhos já tinham filhos e só tinha 2 da minha idade, uma 4 meses mais velha e um 1 ano mais novo.

Sei lá o que aconteceu com as minhas tias, mas elas viraram umas máquinas de fazer filhos. Agora conto com 20, entre primos, conjugês e primos de segundo grau.
Quatro deles estão exatamente nessa fase. É tão bom, através deles a gente lembra de cada coisa!

Como era insegura nessa época! Ficava horas e horas me preparando e sofrendo porque ia ver alguém especial e talvez pudesse acontecer alguma coisa. E era só sobre isso que se falava com as amigas! Quem era mais bonito, quem gostava de quem...

Tem que tomar cuidado com quem fica na escola, porque todo mundo fica sabendo e ninguém quer ficar com fama. A roupa também é importante, um errinho e adeus vida social. Pela net todo mundo espalha as fofocas pelos orkuts e msns... Aquela ansiedade com os passeios da escola, primeiro beijo, paqueras... Ohhh tempinho bom!

Agora minhas primas estão nessa fase. é muito legal ver que continua tudo igual e a gente pode participar um pouquinho.

Na foto: Gabi, Julie e eu

Gabi, sei que você está ansiosa, mas não importa a roupa que você vai usar no passeio sexta, você estará linda de qualquer jeito!

15 de set. de 2007

Nerdismo

Não entendo a necessidade das pessoas em ser diferente, em fazer parte de um "bando". Eu, por exemplo, sou normal. Não gosto só de certo tipo de música, nem ponho uma roupa de jeito ou cor tal pra aparecer, não pinto meu cabelo de rosa ou verde, não faço tipinho, não sou emo, nem revoltada e nem patricinha.

Por que os que usam preto não podem gostar de forró? Eles têm que passar calor mesmo no verão? E aquelas correntes e aquelas maquiagens que afff ainda bem que eu não sou, nunca ficaria bem em mim.

A pessoa simplesmente segue uma ideologia, ou faz só o que tá na moda, ou resolve ir atrás daquela bandinha fulera de rock.

Particularmente, o grupo que desaprovo muito é o dos nerds. Se você é inteligente, parabéns! Use isso para seu proveito, não vem me encher o saco com aquelas palavras compridas e difíceis e nem mostrar que sabe de tudo. Nada é novidade pra esse povo, tudo eles já viram em algum lugar ou conhecem profundamente.

Quando o negócio é música, eles conhecem tudo, mas gostam daquilo que ninguém conhece. Se vestem de um jeito estranho "porque não ligam pra aparência, o que interessa é o que está por dentro". Sempre têm o melhor da tecnologia e gostam daqueles malditos mangás e RPG.
Eles acham as japas mais bonitas, mas são incapazes de arrumar uma namorada. Ainda que contem que ficam de vez em quando com alguém, ninguém tem provas.

Mas estou sendo muito má, tem muitos nerds legais, que não seguem o que disse aí em cima (pelo menos não tudo). O pior de todos (o que acredito que não seja só com os nerds, mas com todo grupinho) é aquele que não é nerd, mas quer ser nerd. Então ele se junta com um grupinho de nerds e aí sim, faz tudo isso que está aí em cima. E além de tudo se acha f*dão.
Quanto a esses últimos que disse aí, tenho certeza comem catota.

13 de set. de 2007

Caro Professor

Eu choro por tudo, mas não tenho culpa que você é um otário.
Você fica aí, olhando pra cima com essa cara prepotente pra esconder que na verdade, você é um bosta. Eu disse B-OoOoO-S-T-A.
Desculpe não falar na sua cara, é que eu sou bundona, mas não ache que você me engana não.
Talvez na época que você estava começando as coisas eram mais fáceis, mas vou te falar uma coisa, querido, os tempos mudaram. Emprego não dá em árvore, muito menos dinheiro. Então pára de fazer doce e aceita o que a gente tem a oferecer, sem ficar pressionando só pra se sentir f*dão.
Sei do seu caso com aquele outro que gosta de plantinha, sua bichona!!!
Te odeio!!! Piranhão (me sinto bem xingando as pessoas assim).
Sei que você não acha que precisamos estudar o que estudamos para fazer esse tipo de trabalho, mas eu também não acho que precisaria ser você pra ver se "as referências bibliográficas" estão corretas e nem por isso, eu saio por aí magoando as pessoas.
Já te chamei de bosta? Seu bosta...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!!!

Tenho medo de barata ou qualquer tipo de invertebrado, medo de fantasma, medo de gente morta, medo de espírito, medo de monstro, medo de alma, medo de gente feia (acho que elas podem virar montros a qualquer momento), medo de sombra, medo de escuro, medo de filme de terror, medo de suspense, medo do que não to conseguindo enxergar, medo de barulhinho, medo de sussurro, medo de quase tudo.

Tenho medo da introdução daquela música "Eu nem sonhava te amar desse jeito...". Quando chega na parte de "...possa expressar o meu súbito amor" eu já estou agonizando. E quando ele fala "quero acordar te sentindo ao meu lado", sai fora, meu!

Já tive medo do Pânico, do Chucky, mas teve um que não passou nunca. Sexto Sentido. Quando fiz meu quarto, me certifiquei que teria gavetas em baixo da cama pra ninguém puxar meu pé e me entregar uma caixinha. E nunca fico no escuro no começo do corredor, pra ninguém passar no final do meu quarto pro quarto da minha mãe com a cabeça baleada.

Eu não assisto Lost sozinha, não assisto mais Heroes de noite (acho que se olhar no espelho, a Jessica Sanders vai dar tchauzinho) e nem Charmed, sempre ligo pro Du com o coração acelerado depois de Desperate Housewives, sempre é assustador.

Sempre acho que quando abrir a porta do banheiro, vou encontrar aquela que se enforcou em Garota, Interrompida pendurada no box. Confiro pra ver se minha boneca Pauline não vai de repente olhar pra mim e isso é trauma de Presença de Anita.

Desde que tive um sonho há muito tempo atrás, nunca mais vesti aquele shorts listradinho e sentei na minha cama com a perna cruzada. Acho que a vó do meu primo pode aparecer e a cliente da minhã mãe que morreu, conforme o sonho. E elas vão ficar ali paradas, rindo de mim e eu não vou conseguir gritar.

Depois que entro no meu quarto, não saio por nada. Não vejo nada assustador na internet, não deixo a tv em canal que passa coisa ruim e entro em pânico se a tv sai do ar (vai que aquela menininha do poço vem e me mata). Se vejo uma foto feia, fecho. Não abro anexo em powerpoint porque eles me assustam. Fecho a janela do banheiro pra não ver a cruz da igreja e evito espelhos.

Alguém pode indicar uma psicóloga?

Olha que assustadora a vista da minha janela.
Observação pós comentário da Taís: Eu me cago de medo de Jesus. Fico achando que ele vai aparecer aqui na minha casa falando "você achou que eu não existia, né? Toma essa agora!!". Por via das dúvidas, não se fala sobre isso aqui em casa. Principalmente a noite. Nem sobre Deus. Tenho medo da minha avó também. Ela fica andando quietinha pela casa.

12 de set. de 2007

Elas

Minha primeira amiga. Dividia a mesa do pré e o giz de cera. O nome era Luana e ela estava presente nas minhas festinhas, íamos na casa uma das outras e brincávamos de piquenique. Mesmo tendo estudado juntas só até o pré, ela veio nas minhas festinhas até a quinta série. Agora ela está no meu orkut, mas não temos mais contato.

A Ana Carla viria pouco tempo depois, na primeira série. Com essa eu jogava futebol. Enquanto eu fingia que era a goleira Fernanda, ela era “o Carlão!”. Que Fim será que deu Ana Carla? Faz muito tempo (uns 10 anos) que eu só escuto rumores. Ela sempre vinha em casa brincar comigo e eu estranhava quando ela aparecia de vestido.

A Raquelzinha, toda pequenininha e delicada, que me apresentou o bambolê. A gente estudava a tarde e quase todo dia uma ligava pra casa da outra às 9 horas da manhã (porque aí não era nem muito cedo nem muito tarde). Tinha a Roberta também, nós andávamos todas juntas no intervalo e fazíamos os trabalhos e tal.

E a Carol? A Carol era muito legal! Ela saiu na 5ª série porque a perua não ia até a casa dela. Sei que ela chegou a dançar na minha festa de quinze anos e só agora mesmo perdemos contato.

A Adriana vai casar (ou já casou)! Ela saiu da escola já na 7ª série e até hoje ainda trocamos scréps. Achava maior legal que ela morava na rua Planeta. Ela gostava de Sandy e Júnior, tinha um irmão bonitão e a prima dela ia na morar e nos levava ao shopping. A Drica topava tudo! Ia viajar com minha família, sempre íamos ao cinema, ela assistiu 10 coisas comigo pela primeira vez.

Daniele e a Raquel vieram juntas do colégio do lado quando “mudou o sistema”. Eu sei que fizemos muitos trabalhos, fomos muito ao shopping de sexta, contamos muito segredos, dividimos friozinhos na barriga e com essas duas eu sempre tive contato. A Raquel ta namorando, vem sempre aqui no salão da minha mãe. A Dani eu encontro no shopping, está formada e continua a mesma Danizinha de sempre.

Onde está a Marisa, ora pois? Em Portugal! Toda sua família mudou pra lá e lá ela está, com uma sobrinha linda (e sobrinho também), namorando há uns 3 anos, super bem e danada como sempre! A Marisa tinha aflição de algodão e com ela eu comprei minha roupa das Chiquititas. Sempre ajudava ela com as lições e sentávamos pertinho. Ainda que de vez em quando, e depois de muitas cartas, nós sempre sabemos como a outra está.

No médio, eu me dou o direito de colocar uma única pessoa, a Taís. Mas sabia eu que ia carregar pro resto da vida! Ela foi chata no começo, mas com ela que fui a show, dividi blogs, que passei madrugadas conversando, que contei os maiores segredos e que tive certeza que a amizade não acabaria por nada. Não acabou e está longe do fim. E olha que são 7 anos já!

Tinha também aquele técnico de secretariado muito chato e quem agüentava comigo? A Luiza. E a gente reclamava juntas e ela almoçava com a gente. Ela sempre teve um jeitinho quieto, meio tímido. Agora ela faz psicologia e cadê ela?

Já na faculdade, também só vou falar da Amanda! Quando estudávamos de manhã, ela chegava de cara feia e só melhorava na hora do intervalo. Agora, em pleno quarto, último e abençoado ano, nós levamos bronca na sala porque conversamos muito. Pode uma coisa dessa? Mas é tão legal! Ela está na minha lista. Na minha lista de madrinhas, junto com a Taís.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

11 de set. de 2007

Tô gorda.

E o mau humor só vai passar quando eu emagrecer uns 10 kilos.

10 de set. de 2007

Feriado de Classe Média Média

Ser pobre é muito fácil. É só juntar toda a família em uma kombi e mandar todo mundo farofar na praia grande. Aquela nojeira...

Classe média é que é fogo. Não se tem dinheiro pra fugir pra algum lugar, nem carro pra isso, muito menos coragem pra farofada. Então procuramos passeios alternativos.Um clássico é a voltinha no Ibirapuera. Aí quando você chega lá, a fila é tão imensa pra alugar uma bicicleta que você fica jogado na grama, pensando que nenhum lugar no mundo seria tão bom. Depois disso, a jornada do feriado continua. Juntamos os amigos, comemos brigadeiro e assistimos os mesmos fantásticos filmes repetidos com cheirinho de passado. Depois, longas conversas sobre coisas que já foram contadas, mas é uma ótima maneira de driblar o sono e fazer aquele dia durar um poquinho mais. Mesmo que em casa a semana inteira, finais de semana e feriados tem gostinho especial e continuo querendo que eles durem para sempre.

Aí então vem aquele sábado pós feirado. Todo mundo viajando, aquela belezura. E você bem que queria ter $ pra estar lá longe, mas tudo bem, a gente arruma como se divertir. Oa amigos ainda estão por perto e lavar a louça de manhã pode ser tornar bem divertido. De almoço, esfiha de carne. No final do dia diferente, depois de muita conversa, aquela vontade de colocar um vestido de noiva (!).

Um sentimento de que está acabando, o domingo é sempre chato. Pode ser parque com criança remelenta, dormir até tarde pelo encontro da noite anterior ou até mesmo ficar fazendo aquele trabalho inadiável da faculdade. Repito, domingo é sempre chato. Principalmente porque outro desses, sabe-se lá quando vai acontecer de novo...

6 de set. de 2007

Para Sempre Cinderela...

Eu sempre fui admiradora número um de contos de fadas, com princesas, príncipes, sininhos, bruxas e inquietantes histórias de amor.

Achava realmente que um príncipe desceria de seu cavalo branco (será que cavalo tem que pegar trânsito?), nós nos apaixonaríamos loucamente com um simples olhar e ele e pediria minha mão em casamento com um diamante de uns dois kilos e meio. Percebi que não chegaria cavalo, príncipe nem nada parecido com isso. Do sonho eu não desisti, afinal, ainda acredito nesses malditos contos de fadas.

A gente cresce e os meninos que antes eram feios chatos e bobos mudam de repente. Eu sei que essa vida de perdição me trouxe um belo par de chifres do tamanho dos do pai do Bambi, fora as vezes que tive que ouvir “eu não gosto de você, sua bobona”.

Quando tudo estava aparentemente perdido (detalhe que eu só tenho 20 anos), apareceu ele. Ele não veio de cavalo, nem trouxe diamante e não foi a primeira vista. Eu nem achava que ia dar certo, mas já que tudo parecia perdido mesmo, que custava tentar? Ele parecia querer tanto...

Agora eu entendi tudo. Se ele me agüenta todo os dias com uma semana de TPM, faz tudo pra me agradar, ri das minhas crises muito fundamentadas de ciúmes, fala que eu não sou chata (todo mundo sabe que sou), não briga que eu durma em todos os filmes que ele escolhe e ainda fala que me ama, só pode ser meu príncipe. E não existe príncipe melhor no mundo. E nem princesa mais feliz.