31 de out. de 2007

Que cheiro é esse?

E então fui abençoada com um nariz feio que tem uma bolinha na ponta. Mas esse nariz tem muitas vantagens, sendo uma delas o gigante olfato! Eu sou boa de cheiro. Conheço o cheiro das pessoas que ficam perto de mim, identifico comidas e sinto o mau cheiro antes que muita gente.

É até divertido, sei sempre o que tem de janta quando entro no carro pelo cheiro do meu pai. Os perfumes sempre me incomodam, por isso, dificilmente eu estou muuuito cheirosa. Até passo perfume, mas em locais mais escondidos.

Como todo mundo, ligo os cheiros às lembranças. Lembro do cheiro do sítio naquela quarta feira de julho de 2000. Aquela maça do amor da Estrada do Pêssego quando fui com a minha prima no chapéu mexicano. A pasta de dente depois do meu lanchinho ainda no Reizinho. Engraçado que esse último me lembra aquele copo que abre e fecha. Eu sempre quis ter um, a Mariana tinha um rosa em 1992.

O olfato avantajado só não é bom quando o cheiro é que não é bom... Como eu sofri quando comecei a trabalhar no laboratório. Só xixi e coco. Depois acostumei, mas no começo... Arghhh

Um dia aconteceu uma coisa muito legal:
-Pai, hoje você ta com cheiro de sopa.
-Ah, é? Duvido você acertar qual sopa é.
-Sopa de feijão!
-Errou. Ta bom, vai, acertou...

(Que palavra engraçada, né? Hahaha... Cheiro! Hihihihi... Cheiro!)

Agora também colegas de profissão

Chegamos ao final do quarto ano. Nem sempre juntos. A Amanda chegou pra noite um pouco tarde, eu cheguei mais tarde ainda. Nós temos recordações do pessoal da manhã. Nossos amigos da noite antes tinham também seus mais chegados. Diria que não estivemos juntos todo o tempo, mas de uma forma ou outra, nos unimos.

Nós tivemos nossas diferenças, principalmente nesses trabalhos em grupo, mas onde não existem diferenças? O que importa é que de um jeito ou de outro, nós chegamos até aqui e só as lembraças boas realmente ficaram.

No meu primeiro dia da noite, eu cheguei no laboratório de anatomia meio com vergonha. Aí a Amanda falou pra eles que eu achava que ninguém ia gostar de mim e eles me deram um grande abraço. Imagina! Rodeada de gente que eu nunca tinha visto na vida me dando um grande abraço. No segundo dia eu já me sentia em casa.

Às vezes sinto falta do pessoal da manhã. Eles eram mais unidos, a sala tinha dois grandes grupos, um do lado direito e outro do lado esquerdo. A amizade era superficial entre todos, mas todo mundo se dava bem. No noturno a história é outra, cheio de panelinhas e as pessoas fingem que se dão bem com os outros, mas pelo menos dentro de cada grupo, acredito que a coisa seja verdadeira. A manhã deve ser muito diferente hoje em dia. Assim como mudei muito minha opinião em relação à noite.

E as pessoas que sairam da faculdade? Nunca mais tive contato, mas era tão legal! A Ju, a Fernanda, o Giovanni, esses nunca mais vi, mas eles fizeram parte do matutino e acho que a gente mais dava risada do que qualquer outra coisa.

A contagem regressiva começou. Agora só faltam oito provas pra acabar. Depois do dia 27, dá até medo do que pensar. Aí só tem festas e comemorações, a formatura e um monte de colações.

Eu, Du, Bruno, Léo, Amanda e Má

30 de out. de 2007

Posso sentar-me? Eu te ordeno que sentes.

Sim, eu sou fã do Pequeno Príncipe. Li várias vezes e toda vez que leio descubro uma coisa diferente, vejo por uma outra perspectiva. Acho que as situações do livro dizem muito sobre não complicar as coisas. São simples. Dentre todas as histórias, tenho uma preferida. Já contei pra todo mundo, o Du não aguenta nem mais ouvir. Sempre que eu digo "Que nem aquela história do Pequeno Príncipe...", ele já sai de perto.

Pois então, a história. O Príncipe, em uma de suas visitas a outros planetas, passa pelo asteróide 325. Seu único habitante é o Rei mais obedecido do mundo. Ele pergunta o porquê de ser o Rei mais obedecido do mundo, como ele consegue isso, e o Rei diz que é o mais obedecido porque pede coisas razoáveis. Ele ordena que as estrelas brilhem quando é noite e elas obedecem. E por que ele não ordena quando é dia? Porque aí elas não obedeceriam...

Essa história me consola. Penso que talvez eu tenha que pedir coisas mais razoáveis, para começar a ser atendida. Aqui em casa o esquema é o seguinte: eu posso fazer tudo que quiser, desde que esteja na "lista" imaginária da mente dos meus pais do que é permitido. Tenho que concordar com o Rei, mas não sei se concordo.

"Se eu ordenasse a meu general voar de uma flor a outra como borboleta, ou escrever uma tragédia, ou transformar-se numa gaivota, e o general não executasse a ordem recebida, quem, eu ou ele, estaria errado?"

"But you've gotta make your own kind of music
Sing your own special song
Make your own kind of music
Even if nobody else sings along"

28 de out. de 2007

Reforma em casa

Achei que era hora de fazer umas mudanças por aqui, tirar um pouco a poeira, fazer umas artes. Aquele rosa em cima estava já enchendo o saco e olha que eu gosto de rosa, hein? Quis um visual mais clean com branco de fundo e no top, nada pesado...

Andei também vendo uns blogs alheios pra ter umas idéias. Aí deu uns cinco minutos e eu resolvi mudar. Queria em cima uma foto do meu brinco de segundo furo (porque eu sou apaixonada por ele, acho lindo), mas comecei a tirar várias fotos e achei essa aí a que ficou mais legal, embora não apareça o tal brinco.

Desde dois posts a baixo, eu decidi que passaria a morar no meu quarto, ficar o máximo de tempo posível por aqui. Resolvi então colocar nas laterais algumas fotos dele. Antes tinha um perfil bobo feito às pressas, e a minha foto tirada na brincadeira de America´s next top model, essas de agora representam muito mais.

Aí tem meus cachorrinhos do Toddynho, meu celular, a Pauline, algumas fotos, a Rosinha, meus bonequinhos de Monstros S/A e até um pedacinho da minha temporada de That ´70s show. Mudei também mais sutilmente algumas cores e mudei todos os títulos de marcadores, links, humor...

Acho que o blog serve tanto pra dizer coisas inúteis, por exemplo, quando escrevi sobre o ônibus que pego com freqüência, como pra desabafos como a briga com o professor. Por isso ele tem que ser a minha cara. E agora está...

26 de out. de 2007

Meu lado nerd

Lembro como se fosse hoje. Seis anos, primeira série, primeira prova de Ciências. Tensão total. Na última pergunta tinha um desenho do sistema solar e um espaço branco em baixo de cada planeta. Eu tinha estudado, me sentia preparada. Era só responder e pronto. Mas eu não lembrei... Eu engasguei em Saturno e depois dele só lembrava de Plutão (achava o nome engraçadinho). Como eu não lembrava? Comecei a chorar bem no meio da prova. A Professora Ivete veio até mim e perguntou o que estava acontecendo. Eu fiquei meio sem graça e disse... Ela então me explicou que eu não era obrigada a responder tudo que estava na prova, que era pra responder o que eu sabia e que eu receberia uma nota pelo que sabia. Fiquei alíviada, achei que a obrigação era saber tudinho, mas eu podia deixar umas em branco, só não podia olhar a prova do colega.

Um ano mais tarde, eu descobri o que era cola. Em uma divertida prova de Inglês, tínhamos que pintar a pêra da cor da pêra e a maça da cor da maça. Eu já tinha terminado minha prova, mas a Roberta tinha esquecido a caixa de lápis de cor. A Professora deixou que eu emprestasse a minha e assim eu fiz. Abri o meu super estojo até a mesa dela (toda criança de infância feliz já teve um desse, que é grande, tem lápis de cor e canetinha e desdobra em pelo menos 4 partes) e deixei que ela usasse meus lápis. A anta da Roberta, pegou o lápis vermelho e começou a pintar a pêra (burra!) e eu, instintivamente, falei (muito) alto: "você tá pintando errado!". A professora foi mais rápida: "Cindy! Não pode passar cola!". Eu juro que pensei "mas não é cola, professora, é lápis de cor", mas vi que o que eu tinha feito era muito errado e que não era da pritt que ela estava falando. A partir desse dia, eu decidi que nunca mais ia passar cola e nem colar.

No colegial não teve jeito. Sempre fui péssima em história e chegar na prova com todas as questões decoradas da prova já resolvida pelo Dexter ou pelo Jefferson era irresistível. Me sentia uma idiota, repetindo "cdabdce" até decorar, enquanto torcia pra prova ser igual. Colar com a Taís era fácil. As provas de química eram diferentes. Eu e a Taís sentávamos no fundo e ela me falava bem baixinho o enunciado das questões de orgânica e eu ia resolvendo na minha prova. Ela olhava o resultado final e procurava a alternativa correspondente. Em matemática, a Profª Terê sempre ia dar uma voltinha e nesse tempo, a Taís fazia uma revisão geral das provas em volta e até me avisava quando eu tinha feito algo errado. Eu só nunca consegui falar durante uma prova. Nem olhar muito pro lado. Eu já fui até muito mau, a ponto de colocar minúsculos pontinhos do lado da alternativa correta pra ninguém colar de mim. Geralmente, eu me fecho em cima da prova e fica quase impossível de alguém espiar.

Na faculdade o esquema continuou. Eu tive que opercular em cima das provas, por causa de uma menina que depois vinha querer saber porque eu errei. Arghhh. E nas provas práticas ela achava que eu ia ficar dando resposta assim, de graça. Ficar sabendo das provas da manhã e vice-versa é básico, mas na faculdade não funciona muito bem, geralmente os professores colocam pegadinhas já sabendo que a gente consultou o pessoal da manhã. Eu sei que durante toda minha vida, nunca fui boa nessa coisa de cola. E quer saber? Não fez muuuita falta... Mas pra quem enche o saco que eu não passo cola,que reclame com a professora da segunda série!

25 de out. de 2007

Desabafo

Sempre fui a princesinha da casa. Eu, meu pai e minha mãe éramos a única grande família. Tinha também 2 cachorros, a Gun e o Snoopy. Com o passar do tempo a Gun fugiu e o Snoopy morreu envenenado.

Comecei a trabalhar. Meus pais viviam uma constante lua de mel. Não tinham mais nenhum tipo de preocupação e eu ficava o dia inteirinho fora de casa.

Mais tarde, com a morte do meu avô, minha avó veio morar aqui. E com ela, veio a necessidade de uma empregada, pois minha mãe não fazia almoço e nem podia ficar com ela o tempo todo. Aí então veio a Zetti, e agora está a Neide. A outra limpava, essa faz comida. Eles optaram pela comida.

Agora somos em cinco. Eu sou o peso aqui, que deveria estar trabalhando e bem longe de casa o dia inteiro, pra gastar menos água tomando banho e menos comida. A minha mãe finge que manda, mas quem manda mesmo é minha avó. Meu pai finge que trabalha, mas quem trabalha mesmo é a minha mãe. Minha vó finge que é criança e todo mundo acredita. A empregada finge que limpa, mas ela só gasta a água, come e assiste tv. E eu não posso ter meu cachorro, porque já tem gasto demais por aqui.

22 de out. de 2007

Papo de mãe II

-Filha, preciso conversar com você.
-(Droga! Demorou...)
-Tem um tempo já que eu quero te falar, acho que chegou o momento.
-Fala logo então! (Não fala! Desiste de falar! Me dá um abraço e diz que nunca vai me fazer passar por esse sofrimento de "preciso conversar com você" de novo!)
-Sabe, quando a gente namora há algum tempo, é normal você se sentir mais próximo da pessoa e ter uns desejos estranhos...
-(F*deu)
-E Deus, quando criou o homem disse "crescei-vos e multiplicai-vos".
-(Ahn?)
-Você está na idade fértil e encontrou uma pessoa legal. Acho que esse namoro seu com o Du faz nascer em você o desejo da procriação.
-(Outras mães conversariam sobre isso de outro jeito...) Mãe, você quer chegar onde? Tá falando do quê?
-É que eu acho que essa sua vontade de ter um cachorro é um desejo inconsciente de ter um filho.
-Hahahahahahaha! Tudo isso era pra tentar me convencer a não pegar o cachorro? (Hahahahahahahahahahaha)
-Não quero te convencer. Acho que você devia pensar melhor. Porque se a sua vontade é de ter um filho, pegar o cachorro não vai mudar isso e você vai continuar procurando...
-Tá, mãe. Vontade, consciente ou inconsciente, de ter um filho, agora não é hora, certo? Então, eu escolho o cachorro.
-Tá bom, mas eu acho que você devia pensar melhor, viu, Filha?
-Mãe, você é um barato. (Hahahahahahahahahahaha)

18 de out. de 2007

Rotina pré-sono

Escovo os dentes e sento na cama. Tiro as meias e tudo mais que aperta, como elástico no cabelo, pulseiras. Aí puxo o edredom até a metade da cama. Coloco o travesseiro mais fino na vertical do lado esquerdo e ao lado o outro mais fofinho na horizontal.

Em cima do travesseiro mais fino fica meu celular, o controle da tv e o telefone. No dia seguinte, ele pode tocar que eu durmo tranquilamente até 11 horas. Já o celular tem que estar por perto pra eu fingir que vou levantar às 8 da manhã.

Hora de deitar. Apago a luz e me enfio em baixo do edredom de casal dobrado ao meio. Coloco a tv no canal 55 e deixo no volume mais baixo possível para que eu não entenda o que está sendo falado. Deito de barriga pra baixo, deixo os braços ao lado do corpo e coloco os pés pra fora do edredom. Um sai pro lado esquerdo e o outro pro lado direito.

Tudo tem que estar fresquinho. Inclusive o travesseiro. Fico virando o travesseiro até dormir. Esquenta, eu viro. Esquenta, eu viro. Aí, quando tudo está certo, ligo pro Du e dou boa noite. Abro o meu celular e jogo uns 10 minutos de Quadrapop, até dobrar a pontuação da noite anterior.

Levanto um poquinho a cabeça e confiro se não há fantasmas no meu quarto. Estando tudo ok, eu aí então deito a cabeça finalmente no travesseiro pra dormir. Aí na verdade que começa tudo. Penso, penso, penso. Penso no que aconteceu no dia, penso no que vou fazer no dia seguinte. Penso no que posso postar, penso no que pode dar certo, penso no que pode não dar.

Algumas vezes eu entro em crise e choro. Outras eu dou risada quando lembro de alguma coisa. Ontem, eu chorei de rir quando lembrei da Rachel chegando no apto com o gato e o Ross perguntando se ela tinha virado o bicho do avesso. E o Joey repetinho "It´s not a cat!!!". Hahahahhahahahha... Muito bom!!!

Geralmente, quando deito é que faço planos, invento sonhos e fico imaginando como as coisas seriam se.... Aí eu acho que não sou normal. A hora definitiva de dormir é quando penso: "quanto mais rápido eu dormir, mais rápido vai chegar amanhã!". Aí sim, com essa frase ansiosa e aquariana, eu durmo todos os dias.

17 de out. de 2007

Aquele sobre os seriados

Sempre gostei de televisão. Sou muito fã de reality show, gosto de novela, mas acho que nada supera um bom seriado. Geralmente não existe sequência, e tem uns ótimos de comédia, pra encaixar naquela meia hora que não tinha o que fazer. Os canais são os mais variados, tem na Sony (o melhor!), na Warner, na Universal, Fox, Axn, além de clássicos na tv aberta, na Record, RedeTV, no Sbt e às vezes na Globo.

Comecei a me interessar pelos seriados logo que meus pais resolveram fazer parte do rolê tv a cabo (hahaha lembrei do Rubens agora!). Aqui a televisão nunca pegou direito e a Multicanal foi a melhor saída. Eu corria pra casa pra assistir Full House e em seguida, Step by Step. Em uma madrugada de insônia, assisti meu primeiro episódio de Friends, em que a Phoebe teve os trigêmeos. A partir daí, nunca mais parei.

Eu gosto de uns seriados um tanto quanto peculiares, vamos dizer. Sou louca por Charmed e Desperate Housewives. Acho até que sou a única no Brasil inteiro que assisto esses dois seriados. Apesar de gostar muito de Friends, minha verdadeira paixão é That ´70s Show. Tenho só a primeira, mas quero todas as temporadas, e assisto as reprises todos os dias na Sony.

As comédias de meia hora, como eu disse aí em cima, são muito boas. Eu assisto se estiver passando Two and a Half Man, King of Queens, Seinfield...

Já fui viciada em Party of Five, Seventh Heaven, já critiquei Dawson´s Creek e acompanhei o melhor seriado ever, Popular (eles deviam lançar em dvd!). Adorava também Two of a Kind, Maybe It´s me, What I like About You e assiti alguns seriados que acho que só eu assisti, como Young Americans e Grosse Point, que foram cancelados antes mesmo de acabar a primeira temporada.

Teve uns que não teve jeito. Nunca me interessei por Arquivo X, Smallville e 24Horas e Prison Break têm ação demais pra mim.

Agora com as temporadas em Dvd fica tudo mais completo. Além de todos os que eu normalmente assisto, fica pro Dvd Lost, que é simplesmente incrivelmente sem explicação e isso que eu mais gosto, e Heroes, que o Du quase me obrigou a assistir e eu acabei adorando.

Bom, agora chega que está passando um seriado bom na tv...

Ah! Pra quem gosta de baixar os episódios, esse site é ótimo!
http://seriesbrasil.blogspot.com/

16 de out. de 2007

Padrinhos mágicos

Pra ser bem sincera, não sei o significado real dos padrinhos. Quando era pequenininha, minha mãe me disse que se alguma coisa acontecesse com ela e meu pai, minha madrinha é que ficaria comigo pra sempre. Ela também sempre me disse que a responsabilidade é muito grande. Você tem que ter grande amor pelo afilhado e realmente ser responsável por ele dependendo da necessidade.

De acordo com o wikipedia, Padrinhos e Madrinhas, são pais e mães espirituais. No batismo eles têm como obrigação auxiliar os pais da criança, na educação religiosa da mesma. No crisma, o padrinho deve ajudar o crismando a amadurecer para fé, o próprio significado de crisma é este, o sacramento da maturidade cristã, é quando a criança se torna adulta perante a igreja.

Acho que esse “real” significado não teve muita validade, mas levei a sério o que minha mãe me disse e meus padrinhos também.

Sempre me senti muito a vontade na casa dos meus padrinhos e eles mesmos falam que sou a filha/irmã do coração. Meus primos, Giuliana e Carlinho sempre foram muito próximos também e meu padrinho está no meu top 5 de melhores homens do mundo.

Minha madrinha nunca deixou passar um natal, uma páscoa, um aniversário, dia das crianças em branco. E não digo pela parte material, mas a presença deles realmente sempre foi o mais importante. Ela sempre liga pra saber como estão as coisas e me convida pra participar da organização das festinhas, inclusive da escola das crianças. Foi ela quem me deu os livros da primeira série e que me ajudou a tirar a carta de motorista. O anel que ganhei do meu padrinho quando fiz 15 anos não saiu nunca mais do dedo e é meu amuleto de sorte.

Já pensei em outros padrinhos. Como seria legal se a Tia Cilene que tanto me agarra fosse minha madrinha, ou a Tia Miriam, que até convidei pra ser madrinha de crisma e nunca cheguei a fazer a crisma. Mas hoje, vejo que tenho os melhores padrinhos do mundo e não os trocaria por ninguém. Espero que meus filhos tenham a sorte que eu tive.


Essa foto é do aniversário de 20 anos, isso quer dizer que tenho mais 19 fotos iguais a essa, uma em cada aniversário.

10 de out. de 2007

Oh, mundo cruel e injusto!

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Quando eu saí de lá, ela era mais uma menininha que buscava seus sonhos. Ela era uma quase integrante do axé blonde e estava se sentindo injustiçada com o que estavam fazendo com ela. Disperdiçar todo aquele talento com atendimento telefônico era sufocante.

Eu saí mesmo e chutei o balde, mostrei a língua pra eles e apesar de estar ferrada agora, não me arrependo de ter saído, afinal, minha mãe me ensinou muita coisa nessa vida e uma delas era não deixar que subissem em cima da gente.

Ela se deu bem. Foi trabalhar com a chefinha. Ganhou a desejada promoção e infelizmente, o nariz foi mais alto do que ela imaginava. De repente, aquela moçoila com quem dividia a ida pra casa virou uma chata mor. Afinal, ela se achava melhor que eu. Eu? Melhor que todos.

Tarefa simples. Precisei de um comprovante das torturante horas que passei naquele local. Pedi pra chefe. A chefe delegou pra ela. Era tão simples, a bela menina era capaz de fazer, por que não? As instruções estavam em vermelho, na parte superior da folha. Era só imprimir três vias em papel timbrado e bang! Estava pronto.

Passado um dia, a doce chuchu me ligou e perguntou se uma via era suficiente. Eu disse a ela! Conforme diziam as instruções, era necessário que ela imprimisse três vias! Assim ela fez, e eu fui buscar.

Quando abri o envelope, vi que a belezura tinha impresso as três vias, conforme a dúvida do telefone. Acontece que ela foi incapaz de apagar as instruções e nem as seguiu, pois elas não estavam em papel timbrado. Fiquei revoltada, afinal, uma profissional tão eficiente digna de promoção não sabia fazer isso? Não podia ter feito direito? Não gosta de mim?

Montrei pra chefinha, quem sabe ela não se tocava da ignorância da funcionária. E sabe que ela disse? "Ahh, às vezes as instruções não estavam claras...". Por isso que esse país não vai pra frente...

8 de out. de 2007

Tata_Girl em "Porque o Orkut atrapalha a vida de todos nós..."




powered by "Uppermegawowwow Designers"/ Uma criação de Taís Lima (non) pseudo amiga desleixada que tenta dizer ni!
(Cartão de St. Valantine´s Day, se não me engano em 2005)

Sandy X Júnior

Acho que não tem jeito, ninguém nasce gostando de rock ou sendo emo. Essas coisas acontecem bem mais tarde e quando a gente cresce. Quando era pequena, gostei da Angélica, Eliana, Chiquititas. Meus primos já pegaram a fase dos Bananas de Pijama, Floribella, Rebeldes. E por aí vai.

A dupla também fez parte da minha infância, mas diferente dos demais, eles não pararam por lá. Cresceram e não cantam mais “Dig dig joy, dig joy popoy, vem brincar comigo”, assim como seus shows quase não têm mais crianças. A Sandy não virou nenhuma cantora de funk ou saiu na playboy. O Júnior também não fez nenhuma revolução. E eu continuei fã.

Não sei quem namora quem, qual a cor preferida, o que fizeram na semana passada e se ela ainda é virgem. Sempre acompanhei de longe, e de uns anos pra cá fui uma vez por ano no show. A voz da Sandy é linda, o show é muito bom (apesar de que eu gostava muito mais dos bailarinhos pipocando pelo palco e das mudanças de cenário e figurino) e cresci ouvindo as músicas deles. Não tem como deixar de gostar assim...

Suas músicas foram trilha de várias fases da minha vida. Nunca esqueço de um aniversário em que eu e todas as minhas primas e amigas fizemos uma grande roda e dançamos “ah, ah, vai ter que rebolarrr”. E “meu primeiro amor”? Eu sofria ouvindo essa música e pensando no menino da quarta série no auge dos meus nove anos! Mais tarde a coisa foi ficando mais séria... “Inesquecível” é realmente inesquecível. Não me lembro de ninguém tão inesquecível para amar assim com 12 anos, mas que a música marcou, não dá pra negar.

Foi depois de uma propaganda do Michael que eu e a Taís fomos ao show em 2003. Era o show do cd Maracanã ao Vivo e depois desse (que vimos duas vezes e é o melhor!) fomos todos os anos. Já fazia um bom tempo que eu não ouvia Sandy e Júnior, mas não demorou pra eu relembrar e aprender as novas músicas.

Eles dizem que vão se separar. Fico chateada, pois acho que a dupla funciona muito bem. A Sandy sem o Júnior só canta, e o Júnior sem a Sandy só toca. Eu queria já ter visto o show mais de pertinho, mas parece que é o fim mesmo. Mas eu fico feliz já de ter visto vááários de longe.

E todas as músicas, os filmes, e as flores e os beijos...Pra você!

Palmeirense desde criancinha

Meu pai foi em estádio só para ver clássicos e sabendo do perigo, não me deixa ir de jeito nenhum. Ainda bem que arrumei um namorado também palmeirense, e fiz logo ele prometer que me levaria pra ver o verdão de pertinho. Meu pai deixou, desde que não fosse nenhum clássico. Ano passado ele me levou na numerada pra assistir Palmeiras e Paraná e esse ano, assistimos Palmeiras e Grêmio na arquibancada.

Não quero mais assistir da numerada! É muito mais legal assistir da arquibancada. O Juiz coitado, só se ferra. Não interessa se ele está certo ou errado, se é a favor ou contra, é uma mistura de "vai toma no c*", "seu filho da p*ta", "vai se ofder" que se ouve. O melhor mesmo foi "juiz, careca, nunca viu uma perereca". Acho que nem ele conseguiu não rir ao ouvir isso.

Gosto mesmo quando todo mundo grita "oooolé" junto. Nem precisa ser um olé, basta tocar a bola. Quando está chegando perto do gol, é só isso que se escuta "gol, gol, gol, gol, gol". Pode até passar longe, a gente bate palma satisfeito. E se sai o gol? Aí não existe regra, pode pular, gritar, bater palma. E olha que eu dou sorte, hein? Ano passado foi 4 a 2 pro Palmeiras e dessa vez, 2 a 0 em cima do Grêmio.

Nem parece que são 90 minutos de jogo, 15 de intervalo e umas duas horas de espera no sol. Passa tão rápido... Acho que independente do time, é sempre mais emocionante ver o jogo de pertinho.

Ano que vem, quero mais um. Contra um não-clássico mesmo, o que importa é a diversão.

Palmeirenses desde criancinha

5 de out. de 2007

Dia de Sorte

Acordei de mal-humor, com o sol na cara, movimentação no quarto e televisão alta. Meus pais tocaram o terror por aqui logo cedo e eu resolvi que ficaria irritada durante todo o dia. Assim foi...

Quando liguei o computador, como usualmente faço, abri o outlook e baixei meus e-mails. Tinha recebido um da Catho com 19 novas vagas. Dezenove? Geralmente vem uma ou duas, mas tudo bem. Dei uma olhada, enviei uns e-mails e meia hora depois recebi uma ligação marcando uma entrevista. \o/

Depois fui me encontrar com o Du e a Amanda para comprarmos os ingressos do jogo do Palmeiras. Longa caminhada até o Pq Antártica e com pressa por causa da hora e... não tinha fila. \o/ Quando chegamos ao caixa, não estava esgotada a cota de estudante e pagamos 10 reais por ingresso. \o/

Aí minha barriga começou a doer. Me dei conta que estava quase na hora de levar o relatório de estágio pro Pablo, e só de pensar nisso já me dava vontade de vomitar. Pois bem, levei e além de ele não ter sido grosso, ele disse que era só alterar umas coisinhas e pronto, eu já podia entregar. Eu acabei meu relatório de estágio!!! \o/

Muito bom pra ser verdade, aula de AVIDA (Avaliação de Impacto e Direito Ambiental) estava pra começar, com a correção da prova. Foi a minha nota mais baixa do primeiro semestre e eu não entendo, simplesmente. Estudei muito, mas eu sou quase incapaz de ir bem em uma prova do Mário Sérgio. E não é que eu fui? Pelo menos preciso tirar menos da metade agora na prova oficial. \o/

Que dia foi esse??? Pra confirmar que a sorte estava do meu lado, quando fui pro ponto passou um Jardim Vila Formosa muito rápido e a porta ficou bem na minha frente. \o/

4 de out. de 2007

Jane de Belleville

Sua mãe ouve uma cantora qualquer, gosta da voz e bang! resolve por o nome em você. Estranho, né? Quinze anos de trauma, me achando um ET, mas agora gosto do meu nome. Talvez eu seja a única louca que pensa assim, mas nome é uma coisa muito importante. Diz muito sobre você.

Agora não odeio meu nome por ser diferente, mas Cindy parece realmente um apelido de Cinderella. Não tem força, não mete medo. É muito delicado. Eu quero um nome com mais imposição pros meus filhos. Fora que meus amigos me zoavam antigamente dizendo que Cindy vem de Cíntia, que vem de cinto, ou seja, “a que segura as calças”.

Amanda, por exemplo. É um nome muito bonito, mas pra Amanda, é quase uma ironia! Não que ela não seja “digna de ser amada”, mas é que ela mantém sempre as ferraduras em dia.

Escolher o nome pelo significado não é uma boa. Se fosse assim, eu colocaria Glicéria na minha filha, que significa amável, doce e não Manoela, que significa Deus está conosco (meda!). Mas é legal que o nome tenha um bom significado e que passe a impressão que você quer passar.

Outro aspecto importante é o cuidado pra não enjoar. Eu geralmente gosto tanto de certos nomes que enjôo. Alyssa é um ótimo exemplo. Sempre falei que colocaria na minha filha. Acho que tem a doçura com a imposição certa. Imagino uma executiva de terninho preto. Tem a homenagem, porque a primeira vez que ouvi foi por causa da Alyssa Milano, inspiração de rosto pra Pequena Sereia. E o significado é “lógica”. Mas já falei tanto dele que... enjoei.

Pra quem gosta de nomes, aqui estão alguns sites:

http://www.babynameworld.com/
Além de ver o significado, origem e quanto as pessoas gostam dos nomes, você faz o cadastro e pode listas os seus nomes favoritos até você enjoar deles.

http://www.funpetnames.com/
Esse aqui é igual ao de cima, mas tem nomes pra bichinhos de estimação. Também com significados e origens.

http://www.fundognames.com/
Aqui, só nomes legais pra cachorros! Ainda com significados, origens e favoritos.

http://www.piratenames.net/
Muito bom, esse! Aqui você escolhe nomes de piratas! E eu já escolhi o meu “Jane de Belleville”.

3 de out. de 2007

When I´m sixty-four

Estranho pensar que um dia, querendo ou não, eu vou envelhecer. Parece uma coisa impossível com toda essa energia e disposição, que eu vou querer fazer as coisas, mas meu corpo não vai agüentar. Que as doenças entrarão sem pedir licença e que eu terei criancinhas me chamando de vó.

Espero não ter mais que trabalhar com essa idade! Acho que a aposentadoria será suficiente pra comer, pagar as contas e fazer um agrado pras crianças. Seria legal também morar próximo a algum parque, aí dá pra fazer caminhadas e respirar um arzinho melhor. Quero também um jardim com várias flores bonitas.

Se tudo der certo, não terei nenhuma dessas doenças degenerativas tipo Alzheimer. Acho que deve ser terrível depender dos outros pra coisas mais íntimas. Tenho que me policiar também pra não ficar puxando assunto com jovens nos pontos de ônibus, ou melhor, pegar ônibus pra quê? Afff, já peguei ônibus pro resto da minha vida, não preciso mais.

Minha casa também vai ter que ser pequena e quero uma empregada só pra eu implicar com ela. Se eu sou chata agora, imagine com mais sessentinha nas costas. Hahaha, eu vou ser daquelas que tem dor em tudo! E que não sai do médico!

E eu vou ficar lá, com as pernas sobre almofadas pra melhorar a circulação gritando:
“Tiuááártio, não esquece de trazer o pinico quando vier pro quarto”

2 de out. de 2007

2100 – Pça da Sé / Term. Vila Carrão

Se o ônibus passa e eu estou atravessando a rua, é só olhar pro horizonte quando chego no ponto que lá vem mais um. Eu não sei de quanto em quanto tempo passa esse ônibus, mas prefiro pensar que passa “quando a Cindy precisa”. Como toda regra tem sua exceção, na volta pra casa, por volta das 10:40, ele nunca passa! Ou melhor, passa, mas demora muito.

Pego esse mesmo ônibus desde fevereiro de 2001 e alguns criticam, acham que ele é lerdinho, mas eu adoro! O Elétrico, como é conhecido por aqui, tem suas figuras como “o homem de óculos”, o “trakinas” e o Ubirajara, cobrador que não cala a boca por nada!

Foi nesse ônibus aí que me escondi na época de trotes da escola, que se esconderam quando nós já estávamos no segundo ano loucos por bixos. A Taís uma vez gritou jogando truco e o cara atrás dela fez um barraco. Teve até uma outra vez que saímos as 5 e meia da escola e só chegamos umas 8, porque estava sem energia.

Que coisa idiota, né? Um post sobre o ônibus! Mas é que a mimada aqui dificilmente colocava as asinhas pra fora de casa. E comecei indo pra escola, fazendo bagunça, enriquecendo as amizades, conhecendo pessoas. Tudo no elétrico, há muuuito tempo.

1 de out. de 2007

A Perseguição

Aqui em casa nunca teve empregada, nem faxineira, nem almoço. Sempre comíamos o que tinha na geladeira, porque minha mãe estava sempre trabalhando. Desde fevereiro do ano passado, logo após a morte do meu avô, minha avó veio se aconchegar por esses lados e já que ela não enxerga e tem diabetes, precisamos chamar alguém. Veio então a Zeti, mas dessa aí, minha avó não gostava, ela dizia que ela era amiga da minha mãe. A Zeti voltou pro Piauí e então recebemos a Neide. Dessaí minha avó adora! Eu, pra variar, odeio.

Mãe do Mickaelson e de outro baixinho terrível que eu não sei o nome, a Neide aterroriza minha casa. Ela finge que limpa o dia inteiro e o meu quarto, ela nem finge! Ela não chega perto. Eu sempre entro escondida na sala e e lá está Neidoca, apoiada no sofá assistindo a Band. Aí ela pega o espanador e finge que está tirando pó. Ela também finge que passa roupas, mas depois ela amassa tanto socando na gaveta, que nem faz diferença.

Quanto a comida, nem tenho muito o que reclamar. Neidoca faz bife à milanesa pra mim quando tem costelinha de porco (3 vezes por semana, porque minha avó não come outra coisa), mas é só pra compensar todo o resto que ela não faz. Faz bolo também que é uma delícia, de café da tarde. Mas ninguém sabe quantos dias se come o mesmo arroz e feijão aqui em casa, porque a Neide só faz mistura, mas enrola a gente com o de cada dia.

Pra lavar o quintal, meu pai e minha mãe colocam a mão na massa, porque os quilos extras da Neide não permitem tamanha façanha. Me pergunto como ela consegue tanto quilos extras, mas enfim... O que me incomoda mesmo é ela não limpar meu quarto. Ela tem medo do computador e com a desculpa de que não sabe ler e da pressa, mais ou menos uma vez por mês, quando ela aparece por aqui com seu espanador, ela deixa todos os meus dvds de cabeça pra baixo!

Com aquela cara de quem não está nem aí, ela fica de antena ligada em tudo. Se eu reclamo de alguma coisa baixinho pra minha mãe na sala, lá vem a Neide da cozinha perguntar o que é que está acontecendo.
Não sei quem gosta menos de quem aqui. Eu dela, ou ela de mim.