8 de nov. de 2007

Olá, Dona Morte

Que eu sou a medrosa mais-medrosa-do-mundo, não é surpresa pra ninguém. De morte morrida, tenho que confessar que não tenho mais medo. Eu sempre tive, mas desde que meu avô morreu (único morto, by the way, que eu não tenho medo), eu me senti mais confortável. Quando chegar o grande momento de travessia, eles estará lá do outro lado da ponte me esperando.

Eu não sei o que vai acontecer, como vai ser. Tipo, não há nada em que eu acredite pra imaginar como vai ser, o que esperar, na verdade acho mesmo que morreu, fechou os olhos, acabou. Se existe céu e inferno, ressucitação, em estado de Cindy Lepore, eu nunca vou saber. Caso eu reencarne, também nunca vou saber. Se é igualzinho A Viagem, num vou saber do mesmo jeito. Isso me faz acreditar que fechou os olhos acabou.

Ao mesmo tempo que penso assim, acho muito injusto. Embora as pessoas não passem de um microrganismo no universo, a gente não quer que a vida acabe assim. Então, é muito confortante imaginar que os karmas flutuam entre vidas, que alguém estará esperando quando finalmente passar pro outro lado.

E eu não sou diferente. Apesar de na realidade, ter a certeza de que independente de como é, eu nunca vou saber, prefiro pensar que quando a Dona Morte chegar pra me buscar, ela me levará pra um lugar super legal e meu avô estará lá pra me receber.

3 comentários:

Tata disse...

QUE LINDOOOOOOOOOO que tá seu blog!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Cindy
Pode acreditar que seu avô estará lá sim. Se ele esquecer pode deixar que eu aviso que vc está chegando tá? Mas isso ainda vai demorar mmuuiitttooo!!!

Unknown disse...

Ave Maria, minha mãe se enterrou e eu nem sabia! Pára, mãe, você não vai morrer!