12 de nov. de 2007

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Quando era pequenininha, era apaixonada por um homem. Ele era tudo pra mim! Passaria sem problema nenhum, todo o resto da minha vida com ele. O considerava meu super-herói. Ele podia fazer qualquer coisa comigo, que para sempre, eu o enxergaria desse jeito. Menos uma. Isso que ele não poderia fazer era magoar a pessoa mais importante da minha vida. Não homem, nem mulher, pessoa. Acima de todas as coisas. E foi isso que ele fez.

Meu amor por ele não se alterou. Eu continuei amando, como amo até hoje e amarei para sempre. Acontece que ele abalou em mim o cristalzinho da cofiança. E depois, ele a magou de novo, usando novas armas. E o cristalzinho se foi. Como já disse, ainda o amo, mas não existe mais confiança.

Decidi, ainda pequenininha, que não confiaria em homem nenhum. Se ele que era tudo pra mim fez aquilo, o que não fariam os outros? Sei que as pessoas são diferentes, mas se ele, que era o melhor, fez aquilo, eu podia esperar de qualquer um.

Cresci, mudei meus conceitos sobre muitas coisas. E quando a vida colocou minha confiança a prova novamente, me decepcionei mais uma vez. Há, eu disse que não poderia confiar em ninguém. Agora isso não me faz bem. Não é nem questão de perder confiança, o problema é que tenho que construir confiança novamente. E isso é tão difícil...

3 comentários:

Danilo disse...

Eu parei de esperar coisas de pessoas. Eu prefiro deixá-las me surpreender, positiva ou negativamente.

Unknown disse...

Infelizmente, sou obrigada a concordar com o Danilo. A princípio, todas as pessoas do mundo são filhas da puta em potencial, e o pior é que muitas delas nunca provam o contrário.
Mas sabe... ainda que por motivos diferentes, o homem mais importante das nossas vidas é sempre perito em quebrar a mágica.

Danilo disse...

Não é questão de serem filhas da puta não Amanda. Apesar de tudo, eu acredito na bondade humana.

A questão é, eu não nutro esperanças em relação a nada do futuro. Eu prefiro ser focado no agora, fazer o melhor, etc, etc, etc,. Futuro é conseqüência. Ou carma, pra quem preferir.