16 de abr. de 2010

Good times

Se tem uma época que sinto falta, é do Camargo.
Não vou dizer que é da adolescência ou dos 14 aos 16 anos, mas sim, do Camargo.
Vinda de uma escola particular pequena, fiquei meio maravilhada quando entrei na escola de muitas salas e corredores, salas ambientes, professores despreocupados, longe do que eu gostaria em relação aos estudos e mais do que eu imaginava. Vai, quando entrei eu não tinha muito noção de como seria. Não sabia direito o que esperar.

Mas quando penso (e eu penso muito, porque eu penso muito sobre tudo), sinto saudade do chão frio da arquibancada à deliciosa esfiha quentinha de calabreza da cantina. Daquelas carteiras pequenas grandes, daquelas lousas brancas, daquelas pessoas que tinham a vida inteira nas mãos. Sinto saudades da Tânia ao Kazuwo. Saudades dos que amei e também dos que odiei. Dos assuntos, daquela tarde que ficamos assistindo as torres gêmeas do auditório.

Dos banhos de chuva nas aulas de educação física, do livro verde de português, das maçãs que eu ganhava da Débora. Da menina de pintinhas, da nossa peça de teatro, da montanha russa que tentamos fazer pra aula da professora Sibele. Das torcidas organizadas de futebol, das aulas de trigonometria da Irene e das provas de química que eu fazia pra Tata. De emprestar o livro de física.

Do ônibus elétrico nas idas e principalmente nas vindas. Dos almoços com amigos (porque eu ODEIO almoçar sozinha), das polêmicas provas da Eloísa, de sentar em ordem numérica na aula de física. De todos os apelidos que os professores colocaram na gente. De coió a playmobil, passando por xuxuzinhos e xuxuzinhas.

Do frio na barriga. De cantar I will survive bem alto. De aula vaga. De esperar alguém entrar pelo portão. De bolo prestígio. Das músiquinhas do B. Do 1º, 2º e 3º MB. Do B, MB, I. Do perfume, como eu gostava do cheiro daquela escola. Das rampas. Da Marli e da Tia Cris. Da escovação de dentes coletiva no banheiro. Do que eu sentia o tempo todo lá. Das pessoas que não gostavam de mim. Das pessoas que eu não conhecia e não conversava.

Da blusinha branca com um CA enorme atrás. De tudo que a gente imaginava e que era, ou não. De chegar na sala e colocar as três ou quatro primeiras carteiras de lado, pra gente ficar mais pertinho. De mochila, calça jeans e all star. De bolacha de uva. De blogs e muitos blogs. Das tribos que na época não eram todos EMO. Da formatura e do vestido azul. De tempo. De tudo.

Eu poderia ficar aqui descrevendo milhões de coisas das quais sinto falta. Mas tá tudo aqui, comigo.

5 comentários:

Tata disse...

Nossa, até hj eu caço um esfirra de calabresa igual aquela! Com pedacinhos de tomate!! hummmmmm

Acho q inconscientemente eu senti tanta falta do Camargo que fui buscar um marido de lá!!! hauhauahauhaauh

Amanda Mirasierras disse...

Eu não sinto tanta falta do colegial (ou já era ensino médio), mas sinto muita, muita, muita saudade do meu ginásio. Aliás, eu acho que serei aquelas velhas saudosistas e direi que "no meu tempo" era sempre melhor!

Sheilinha® disse...

eu tbm sinto muita saudade do ginásio. A mesma turminha do pré até a oitava série. Muitos tenho amizade até hoje. Brigas, começo das paqueras, as espinhas, medo da mãe descobri que estavamos na porta da escola nas aulas vagas. Do salgadinho de palitinho, das balas, dos chicletes, da moda de levar refrigerante de latinha pra sala de aula.....
aiiii;.... aiii
Realmente, meu tempo era bem melhor!

Tata disse...

"Moda de levar refrigerante em lata pra sala de aula"????

Como vc é velha Sheilaaaa!!! hauhauahauha

Eu tenho saudade da bala de coca! Era tãooooo gostosaaaa!!!

unegayahnke disse...

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