18 de abr. de 2008

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O dia estava lindo. O céu estava azul, e apesar do ventinho frio que batia vez ou outra, o sol estava ali. As nuvens eram fantásticas, branquinhas, pareciam algodão. Tudo até estaria normal, se não fosse uma situação tão não inesperada.

Tenho duas certezas. Uma é de que ele está bem, onde quer que ele esteja. E a outra é de que todos nós estaríamos melhor se ele estivesse aqui. Quantos sonhos não ficaram por se realizar. Ele precisava de mais tempo! Não é justo...

Não entendo o que aconteceu, não entendo o porquê. Às vezes, parece que não aconteceu. Tenho certeza que para a família e todas as pessoas muito mais próximas, tudo mudou desde sexta-feira, mas foi hoje que começou a cair a ficha por aqui.

Hoje foi um dia de lembranças. Todas as vezes que fomos em baladinhas, a festa do pijama aqui em casa, quando ele aparecia pra buscar a Amanda na faculdade, o Hopi Hari, as risadas ouvindo Os Seminovos, nossa viagem pra praia, o jogo do Palmeiras (mesmo sendo são paulino), até o último teatro, em que eles chegaram no último segundo antes de fecharem os portões.

Acho que a gente pode usar o blog pra desabafar de vez em quando, né? Eu não conseguiria falar de outra coisa. Não tenho pensado em muitas outras coisas...

Essa foto de novo, porque é assim que a gente se lembra de você!

Amanda, sempre, para o que precisar. Ninguém além do tempo é capaz de amenizar o que você sente hoje, mas tente encontrar algum conforto nas suas lembranças. E não se esqueça que estou aqui pra conversar, distrair e chorar também.