30 de ago. de 2007

Da sua amiga mais legal, Cindy

Não sei bem dizer quando criei uma repulsão por cartas.
Há muito tempo atrás, eu costumava escrever quando tinha algum problema. A coisa ficava mais problemática ainda... Sem conversas, só cartas.

Já escrevi cartas pra dizer que amo, que gosto, que admiro, que odeio. Achava que quando a gente escrevia, a coisa se tornava real, depois percebi que é muito mais real quando a gente sente, não quando a gente escreve. Aí passei a guardar mais as palavras ditas e não levar as escritas tão em consideração.

Teve até uma fase de cartas muito divertida. Eu e a Taís, em classes diferentes, escrevíamos o que estava acontecendo na vida, cheia de coisas que estavam acontecendo na aula. Nessas aí estão os friozinhos na barriga, os sonhos, os desejos, as aulas chatas da Marinez e da Lucy. A gente estudava juntas a tarde, por que as cartas? Coisa da adolescência...

Com o passar do tempo a coisa foi ficando sem sentido. Talvez seja a falta de tempo. Talvez seja muito melhor dizer eu te amo do que escrever. É legal deixar tudo ali registrado, mas acho que agora eu prefiro deixar na lembrança só as coisas realmente importantes e ignorar o todo. Assim, os cartões ficam bem mais legais e por que não um desenho?

“...e apesar de às vezes você enjoar legal de mim (q eu sei), e ficar bem irritadinha por ter que olhar pra minha cara por + de 3 dias inteiros (normal!), eu ainda assim fico muito lisonjeada de ter evoluído de “uma tal de Taís” pra “Tata” (quem é esse pokémon?)...”

3 comentários:

Unknown disse...

Ohhh!
Isso me faz lembrar que eu evoluí de Amanda pra... ahm, esquece.

Tata disse...

Hahahahahahahahaa Eu ia deixar um comentário meigo, mas não teve como não rir com a Amanda!

Agradeça... você podia ter virado "aquela menina insuportável"!

Tata disse...

Ah peraí! A gente já não chama ela assim?!!?!?