30 de ago. de 2007

Da sua amiga mais legal, Cindy

Não sei bem dizer quando criei uma repulsão por cartas.
Há muito tempo atrás, eu costumava escrever quando tinha algum problema. A coisa ficava mais problemática ainda... Sem conversas, só cartas.

Já escrevi cartas pra dizer que amo, que gosto, que admiro, que odeio. Achava que quando a gente escrevia, a coisa se tornava real, depois percebi que é muito mais real quando a gente sente, não quando a gente escreve. Aí passei a guardar mais as palavras ditas e não levar as escritas tão em consideração.

Teve até uma fase de cartas muito divertida. Eu e a Taís, em classes diferentes, escrevíamos o que estava acontecendo na vida, cheia de coisas que estavam acontecendo na aula. Nessas aí estão os friozinhos na barriga, os sonhos, os desejos, as aulas chatas da Marinez e da Lucy. A gente estudava juntas a tarde, por que as cartas? Coisa da adolescência...

Com o passar do tempo a coisa foi ficando sem sentido. Talvez seja a falta de tempo. Talvez seja muito melhor dizer eu te amo do que escrever. É legal deixar tudo ali registrado, mas acho que agora eu prefiro deixar na lembrança só as coisas realmente importantes e ignorar o todo. Assim, os cartões ficam bem mais legais e por que não um desenho?

“...e apesar de às vezes você enjoar legal de mim (q eu sei), e ficar bem irritadinha por ter que olhar pra minha cara por + de 3 dias inteiros (normal!), eu ainda assim fico muito lisonjeada de ter evoluído de “uma tal de Taís” pra “Tata” (quem é esse pokémon?)...”

29 de ago. de 2007

Eu não quero muito

Quero um cachorro brincalhão, babão e grandão. Que abane o rabo quando sente cheiro de pessoa conhecida chegando e que deixe as crianças montarem em cima e segurarem nas orelhas.

Claro, é essencial que goste das crianças. Elas serão as personagens principais. Se vai ser menino, menina, um, dois ou três não faz diferença ainda. Sei que terá muita sorte pelos pais que tem. Também será muito amada e cada novo passo será celebrado com uma grande festa. Todo mundo merece festa, sabe? Aquele momento que todos batem palmas por você existir.

O quintal não precisa ser tão grande. Os parques completarão os domingos, trarão um contato maior com a natureza e me farão lembrar de quando eu era pequena, como eu gostava daquela grama, da balança e do pedalinho.

O emprego pode ser médio, não preciso nem amar e não quero odiar. Se eu quiser todo esse pouco e ainda sim um emprego que amo, aí não vai ser real. Se possível, quero que não tenha rotina.O dinheiro. Nada que sobre, só que não falte e que permita o cachorro, as crianças e o pequeno quintal. Precisa de muito? Eu disse que não quero muito.

28 de ago. de 2007

De volta

Meu primeiro blog! Que emoção.
Primeiro nada, já tive uns cinco, mas agora esse é só meu.
Talvez a Tais faça drama amanhã, mas ela não queria mais postar mesmo. Aquele estava chato.

Pra começar, que fique bem claro. Eu não quero um diário. Não quero fazer lamentações, nem ficar contando causos por aqui. Quero apenas ter um lugar pra falar sobre alguma coisa quando eu bem entender. Tipo hoje que estou de TPM e TPM me inspira. Se não der certo, tudo bem. Não será o primeiro, muito menos o último.
Parece que eu estou brava, né? Tô não... É que eu sou um pouco... irritada. "Eu não sou agressiva, sou irritada".
É chato escrever o primeiro post. Sempre tem que ter uma apresentação.
Oi, sou a Cindy, tenho 20 anos e estudo biologia. Pra quê eu to falando isso? Quem vai ler esse blog? A Tata, a Amanda e o Du quando lembrar. Eles já sabem tudo isso. Tá, vou pular então.
Hmmm... A vez do porquê do "Leite com orelha". É que eu gosto muito de leite, mas é mellhor com orelha. Não tente entender, eu sei que eu nasci assim. Desde pequenininha tomo leite com orelha e queria um título que falasse de mim e que fosse sem noção.

Precisa de mais alguma coisa no primeiro post?

Acho que não, né.

Então tá...

Beijo

Tchau...

Pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi...